Continua a má fase da Escócia e a Croácia permanece na perseguição do primeiro lugar do Grupo A1 da Liga das Nações. Mesmo começando a perder, os croatas venceram por 2-1, mesmo com susto mesmo a terminar.
Até foi Billy Gilmour, escocês, a ter, aos 21 minutos, a primeira oportunidade de perigo, com um remate agarrado por Livakovic. De resto, os croatas, a jogar em casa, tiveram mais tempo de ataque e, aos poucos, foram empurrando os escoceses para a própria área. Matanovic, Kramaric e Susic eram os mais perigosos, com Luka Modric, capitão, a mostrar que a idade é só um número: aos 39 anos, disputou oito duelos e venceu... todos.
O domínio dos anfitriões acentuava-se e, por isso, foi com algum espanto que surgiu o golo da Escócia. O cruzamento de Doak foi fácil para Sucic, mas o corte do avançado foi defeituoso e a bola sobrou para Christie, que não perdoou. Aos 33 minutos, a Escócia ganhava ainda mais razões para recuar e defender o resultado, mas por pouco tempo: três minutos depois, Matanovic, no coração da área, finalizou a passe de Perisic.
Se, ao intervalo, a Croácia já dominava, o regresso do descanso transformou-se num jogo de mais posse, mas ainda menos capacidade de crescer dos visitantes. Modric, de meia distância, ainda criou perigo, tal Kramaric, mas de mais perto. Kramaric foi, em toda a partida, o mais inconformado, com liberdade para recuar e mexer no jogo, mas foi na área que acabou por fazer diferença: ao minuto 71, Perisic encontrou Modric, o capitão rematou e, na recarga, o avançado do Hoffenheim cabeceou para a reviravolta.
Só a partir desse momento é que a Escócia, que ganhou com a entrada do avançado Che Adams, conseguiu voltar a criar perigo. Ryan Christie falhou de forma clara num contra-ataque, Adams cabeceou ao lado e, na última jogada do encontro, o golo chegou mesmo. Era o balde de água fria total para a Croácia, não fosse o facto de Adams estar ligeiramente adiantado no momento do passe de McLean. Mais uma derrota para a Escócia que, nos últimos 15 encontros, só venceu um, frente a Gibraltar. Já a Croácia, que merece a vitória, terá, certamente, respirado de alívio.