Diz-se que o futebol é feito de jogos ao domingo à tarde e esta que vos escreve efetivamente concorda. A magia do estádio repleto, a emoção e o futebol com os amigos.

Diga-se que, este sábado, em Vila do Conde - apesar de ser num dia diferente - em pouco ou nada destoou daquilo que o adepto de futebol gosta.

Rio Ave e Casa Pia empataram a dois golos, num duelo entretido do início ao fim e de bancada repleta.

Ora dá cá um, a seguir dá outro

Não foi preciso muito para, dentro do relvado, a emoção aparecer. Afinal, foram precisos três minutos para Nuno Moreira mostrar serviço e abrir o marcador.

A partir daqui, esperava-se encontro aceso e assim foi. As duas equipas mostraram constante trabalho para ambas as balizas. Miszta e Sequeira não tiveram uma tarde santa.

Quarto de hora alcançado e Clayton ripostou. Martim Neto abriu o livro, ofereceu o primeiro golo e disparou um autêntico míssil fora de área para o segundo.

No entanto e nos entretantos, a pressão colocada no jogo fez alguém acusar nervosismo. Esse alguém foi Patrick William que, depois de estar a fazer uma exibição muito competente, acabou a oferecer novo golo à formação casapiana.

Jogo aberto. Jogo entretido. Tudo por decidir. A segunda parte augurava algo semelhante, mas, mesmo com as oportunidades a mostrarem-se constantes, nada se ia decidindo.

Os minutos iam passando e o Rio Ave ia assumindo as rédeas do encontro. Patrick Sequeira começou a ter mais trabalho na caminhada para o final, mas teimava em bater com a porta.

No entanto, o ritmo pausava cada vez mais. Muitas faltas. Muitas paragens. E, no final, tudo se resumiu ao empate da primeira parte.