Neil Custis, colunista do 'The Sun', considera que o treinador português fará um 'milagre' se conseguir ter sucesso no Man. United
Neil Custis, colunista do 'The Sun', assina esta terça-feira um artigo no referido jornal onde analisa a chegada de Ruben Amorim ao Manchester United e considera que o treinador português, que "alcançou um sucesso incrível" no Sporting, se vai arrepender de ter "virado as costas" aos leões daqui a dois anos.
"Foi maravilhoso ver o calor dirigido a Ruben Amorim no seu adeus ao Sporting. E mesmo depois daquela grande vitória por 4-1 sobre o Manchester City, só consegui sentir pena dele. Alcançou um sucesso incrível. Compreensivelmente, é adorado pelos adeptos, mesmo quando souberam que ia sair. Além disso, tinha uma clara ligação com os jogadores. Parecia um homem genuinamente feliz com a vida que levava em Lisboa", começa por escrever Custis.
E prossegue: "Mas decidiu atirar-se para a trituradora de carne conhecida como Manchester United dos tempos modernos. Basta olhar para o tratamento horrível do clube com o seu antecessor [Ten Hag] para perceber aquilo em que se está a meter. Houve algo bastante desagradável na maneira como o Manchester United fez todas aquelas publicações nas redes sociais. Foi como se tivesse chegado alguém pronto para guiar o clube até à luz depois de um período negro".
Custis, que segue o Manchester United há 25 anos, dá mesmo a entender que se o técnico, de 39 anos, conseguir atingir a glória no emblema de Old Trafford, fará um 'milagre'. "Se Amorim conseguir tirar algo dali, será o Beethoven do futebol. Por enquanto, terá de aguentar tudo aquilo que implica ser treinador do Manchester United".
E remata: "Amorim é o sexto treinador a tempo inteiro desde a saída de Alex Ferguson. Todos chegaram com um sorriso e a pensar que podiam ser o tal. E todos saíram com a reputação arruinada e com as vidas mudadas. Às vezes, se encontrarmos felicidade na vida - e um trabalho que amamos com pessoas à nossa volta que também nos amam -, é aí que sabemos que atingimos o momento mais alto. Era o que Amorim tinha. E daqui a dois anos, vai desejar nunca ter virado as costas a isso".
Recorde-se que Ruben Amorim orientou ontem o primeiro treino no Manchester United, numa sessão onde esteve muito interventivo e sempre sorridente.
"Foi maravilhoso ver o calor dirigido a Ruben Amorim no seu adeus ao Sporting. E mesmo depois daquela grande vitória por 4-1 sobre o Manchester City, só consegui sentir pena dele. Alcançou um sucesso incrível. Compreensivelmente, é adorado pelos adeptos, mesmo quando souberam que ia sair. Além disso, tinha uma clara ligação com os jogadores. Parecia um homem genuinamente feliz com a vida que levava em Lisboa", começa por escrever Custis.
E prossegue: "Mas decidiu atirar-se para a trituradora de carne conhecida como Manchester United dos tempos modernos. Basta olhar para o tratamento horrível do clube com o seu antecessor [Ten Hag] para perceber aquilo em que se está a meter. Houve algo bastante desagradável na maneira como o Manchester United fez todas aquelas publicações nas redes sociais. Foi como se tivesse chegado alguém pronto para guiar o clube até à luz depois de um período negro".
Custis, que segue o Manchester United há 25 anos, dá mesmo a entender que se o técnico, de 39 anos, conseguir atingir a glória no emblema de Old Trafford, fará um 'milagre'. "Se Amorim conseguir tirar algo dali, será o Beethoven do futebol. Por enquanto, terá de aguentar tudo aquilo que implica ser treinador do Manchester United".
E remata: "Amorim é o sexto treinador a tempo inteiro desde a saída de Alex Ferguson. Todos chegaram com um sorriso e a pensar que podiam ser o tal. E todos saíram com a reputação arruinada e com as vidas mudadas. Às vezes, se encontrarmos felicidade na vida - e um trabalho que amamos com pessoas à nossa volta que também nos amam -, é aí que sabemos que atingimos o momento mais alto. Era o que Amorim tinha. E daqui a dois anos, vai desejar nunca ter virado as costas a isso".
Recorde-se que Ruben Amorim orientou ontem o primeiro treino no Manchester United, numa sessão onde esteve muito interventivo e sempre sorridente.