Internacional belga assume que a mudança para Alvalade foi a "escolha perfeita" e revela detalhes da relação com o treinador
Poucos meses depois de ter trocado o Anderlecht pelo Sporting, Zeno Debast está convicto de que a mudança para Alvalade foi a "escolha perfeita", não só pelo tempo de jogo que mereceu no arranque da época (um golo e uma assistência em nove jogos), mas também pela relação de "mútua confiança" que construiu com Rúben Amorim "desde o primeiro dia".
"Ainda sou um jogador jovem, tenho 20 anos, por isso ainda posso cometer pequenos erros por um tempo. Mas livrar-me deles faz parte do plano. O treinador diz-me muitas vezes que eu vou ter sucesso. Ele não me conhecia do que viu em apenas alguns jogos do Anderlecht. Ele queria saber quem e como eu sou como pessoa o mais rápido possível. Criámos imediatamente uma ligação, por isso é que temos essa confiança mútua desde o primeiro dia", sublinhou o belga, em declarações ao 'HLN', assumindo que, quando é preciso, Amorim também pode dar 'duras': "Ele também ousa dizer quando eu jogo menos bem quando todo o grupo está presente. Tem essa comunicação aberta, mas também crítica. Sendo eu um jogador jovem, preciso disso. O Jan Vertonghen e o Brian Riemer também o faziam no Anderlecht".
Ao deixar ainda jovem o Anderlecht, clube onde se formou, Debast reconhece que saiu da sua "zona de conforto" e que ainda tem muito a "aprender" em Alvalade, a começar pelo sistema tático. "Jogamos com três atrás, não quatro. Um novo sistema é sempre um ajuste, mas quero aprender. Saí da minha zona de conforto, mas estou quase numa nova zona de conforto. [Os poucos golos sofridos] é uma estatística importante para uma defesa jovem como a nossa. Dá-nos um 'boost' mental. Nós, defesas, preferimos vencer 1-0 do que 4-1", frisou, lembrando o golaço que apontou com o Lille - a entrevista foi concedida no domingo, dois dias após a vitória com o Estoril: "Talvez arrisque mais aqui do que no Anderlecht. Marcar é um bónus para um defesa. Tenho reparado que nos últimos jogos os adeptos gritam 'chuta' quando estou em posição de rematar. É bom quando conheço adeptos que me falam desse golo. Também estava há muito tempo ansioso por marcar o meu primeiro golo".
Por último - mas não menos importante - Debast revela que um dos factores que o levou a escolher o Sporting, no passado verão, teve a ver com a tranquilidade que a estrutura lhe deu desde o primeiro minuto. "Queria uma transferência para a qual estivesse preparado. Que a casa, o carro e tudo o que é bancário estivesse tratado. Não queria ter nada com que me preocupar, apenas paz. Apenas futebol. Esse foi - e é - o caso aqui", atirou, revelando que começou a seguir o Sporting no início do ano: "Comecei a ver jogos do Sporting em janeiro. Senti que estava preparado para dar esse passo".
"Ainda sou um jogador jovem, tenho 20 anos, por isso ainda posso cometer pequenos erros por um tempo. Mas livrar-me deles faz parte do plano. O treinador diz-me muitas vezes que eu vou ter sucesso. Ele não me conhecia do que viu em apenas alguns jogos do Anderlecht. Ele queria saber quem e como eu sou como pessoa o mais rápido possível. Criámos imediatamente uma ligação, por isso é que temos essa confiança mútua desde o primeiro dia", sublinhou o belga, em declarações ao 'HLN', assumindo que, quando é preciso, Amorim também pode dar 'duras': "Ele também ousa dizer quando eu jogo menos bem quando todo o grupo está presente. Tem essa comunicação aberta, mas também crítica. Sendo eu um jogador jovem, preciso disso. O Jan Vertonghen e o Brian Riemer também o faziam no Anderlecht".
Ao deixar ainda jovem o Anderlecht, clube onde se formou, Debast reconhece que saiu da sua "zona de conforto" e que ainda tem muito a "aprender" em Alvalade, a começar pelo sistema tático. "Jogamos com três atrás, não quatro. Um novo sistema é sempre um ajuste, mas quero aprender. Saí da minha zona de conforto, mas estou quase numa nova zona de conforto. [Os poucos golos sofridos] é uma estatística importante para uma defesa jovem como a nossa. Dá-nos um 'boost' mental. Nós, defesas, preferimos vencer 1-0 do que 4-1", frisou, lembrando o golaço que apontou com o Lille - a entrevista foi concedida no domingo, dois dias após a vitória com o Estoril: "Talvez arrisque mais aqui do que no Anderlecht. Marcar é um bónus para um defesa. Tenho reparado que nos últimos jogos os adeptos gritam 'chuta' quando estou em posição de rematar. É bom quando conheço adeptos que me falam desse golo. Também estava há muito tempo ansioso por marcar o meu primeiro golo".
Por último - mas não menos importante - Debast revela que um dos factores que o levou a escolher o Sporting, no passado verão, teve a ver com a tranquilidade que a estrutura lhe deu desde o primeiro minuto. "Queria uma transferência para a qual estivesse preparado. Que a casa, o carro e tudo o que é bancário estivesse tratado. Não queria ter nada com que me preocupar, apenas paz. Apenas futebol. Esse foi - e é - o caso aqui", atirou, revelando que começou a seguir o Sporting no início do ano: "Comecei a ver jogos do Sporting em janeiro. Senti que estava preparado para dar esse passo".