João Muniz estreou-se pelos sub-21 de Portugal e teve nota positiva. Mostrou ser um xerife e até bombeiro de serviço em algumas ocasiões e cheirou o golo com um gesto de cabeça quase irrepreensível.

A asa direita foi um problema e causou imensas dores de cabeça a Vitaliy Roman. Rodrigo Gomes e Geovany Quenda demonstraram sempre bom entendimento, por vezes com Gustavo Sá pelo meio das jogadas. Foi pelo lado direito que surgiram dois dos golos de Portugal. Primeiro Rodrigo Gomes a trabalhar bem, no 2-1, e, depois Quenda, que surgiu na área e ‘obrigou’ Batagov a fazer autogolo.

No meio-campo, Gustavo Sá foi o motor da equipa, sendo o elemento em maior destaque, também pela intensidade que colocou no jogo e pela pressão alta que fez. Mateus Fernandes também esteve em evidência com um grande golo.

Rui Jorge promoveu muitas alterações na segunda parte e a equipa perdeu alguma consistência. Contudo, houve alguns elementos que conseguiram destacar-se. Pedro Santos e João Marques no meio-campo, e Carlos Borges no ataque. João Marques ficou perto do golo e colocou Tiago Tomás na cara do golo. O ex-Sporting tirou bem o guarda-redes da frente, mas atirou ao lado. Carlos Borges impôs velocidade pela direita, mas não conseguiu o espaço desejado para atirar à baliza da Ucrânia.