Há erros que podem deitar tudo a perder e foi o que aconteceu no golo madrugador de Akturkoglu. Reinildo perdeu a bola na esquerda, Marcos Llorente não teve reação e o turco colocou os encarnados em vantagem. O que começou torto nunca mais se endireitou.
A reação do Atlético Madrid nasceu da qualidade de De Paul, que parecia estar em todo o campo, a ser quase sempre o primeiro a travar as transições ofensivas do Benfica e aquele que surgiu quase sempre a ganhar a bola e servir os homens da frente. Saiu estranhamento ao intervalo e afundou-se o Atlético.
Parecida a decisão de deixar Griezmann no balneário. A equipa espanhola perdia um vagabundo sem lugar fixo, aquele que com a bola nos pés ia condicionando o trabalho dos defesas. Sinal mais também para Samuel Lino, que teve lance em que tirou Bah da frente e num cruzamento/remate enviou a bola à barra no lance mais perigoso da primeira parte. Correa e Julián Álvarez, nem vê-los…
E o Benfica só não foi com vantagem mais larga para o intervalo porque a falta de concentração de Vitsel, Giménez e Reinildo não foi aproveitada por Pavlidis, que rematou ao poste. Manteve-se o baixo rendimento do trio de defesas e foi essa a razão para as águias irem marcando golo atrás de golo. Foram quatro, poderiam ter sido cinco, seis ou sete, não fosse estar Oblak na baliza.
Simeone lançou Sorloth, Gallagher e Serrano para ter mais poder ofensivo, mas aconteceu precisamente o contrário o Atlético não teve uma ideia, nem sequer a agressividade que tantas vezes fez a diferença. E quando Giuliano Simeone entrou a boloa já não chegava. Só havia Benfica.
As notas dos jogadores do Atlético Madrid: Jan Oblak (8), José María Giménez (4), Witsel (4), Reinildo (4), Marcos Llorente (5), Rodrigo de Paul (6), Koke (5), Samuel Lino (5), Correa (4), Griezmann (5) e Julián Álvarez (4), Molina (5), Sorloth (3), Gallagher (2), Serrano (4) e Giuliano Simoene (4)