TRUBIN (6) — Apesar da diferença mínima no marcador, o guarda-redes ucraniano do Benfica conseguiu fazer uma exibição relativamente tranquila. Nada podia fazer no golo do Estrela Vermelha, e o único apontamento negativo foi uma defesa incompleta a remate de Bruno Duarte, ao minuto 18. Bah, atento, resolveu.
ALEXANDER BAH (6)— Estava a prometer uma exibição muito positiva, desde logo pela participação no lance do primeiro golo - mas também revelar também acerto defensivo - , só que saiu lesionado logo ao minuto 37, ao sofrer um corte na perna esquerda.
ANTÓNIO SILVA (6)— Esteve mais discreto do que Otamendi ao longo do jogo, mas muito sereno nas ações defensivas... até ao minuto 86. Partilha responsabilidade com o capitão de equipa no lance do golo do Estrela Vermelha, no caso por ter permitido a rotação de Ndiaye, que depois serviu Felício Milson.
OTAMENDI (6) — Imperial pelo ar e pelo chão, estava a ser o segundo melhor jogador do Benfica, mas a exibição fica manchada pela abordagem no golo do Estrela Vermelha: é certo que António Silva foi batido por Ndiaye, mas o argentino precipitou-se na forma como largou a marcação a Milson.
CARRERAS (6) — pHá um momento, já nos instantes finais, que resume o registo habitual do espanhol: dominou uma bola de peito, com classe, na zona defensiva, assustou os colegas ao escorregar depois, mas ainda foi a tempo de cortar o lance. Resumindo: tanto é capaz de bons pormenores, sobretudo no plano ofensivo, como depois deixa transparecer fragilidade.
ROLLHEISER (6) — Destaque para dois lances em que conduziu transições perigosas do Benfica e para uma boa combinação com Pavlidis, a lançar o grego no lado direito da área do Estrela Vermelha. Isto tudo na primeira parte, já que foi rendido por Aursnes logo no arranque da etapa complementar.
FLORENTINO (6) — Pouco influente com bola, deixando que fosse Kokçu a pegar no jogo, mostrou-se eficaz nas coberturas defensivas.
DI MARÍA (7) — Teve participação ativa no primeiro golo do Benfica, ao servir Bah para o cruzamento que encontrou Akturkoglu ao segundo poste, e já ao minuto 83 assustou Glazer com um remate de longe que fez a bola sair ligeiramente por cima da barra. Saiu pouco depois, esgotado.
PAVLIDIS (6) — Incansável, mas distante do golo. Trabalhou muito, tanto a segurar jogo na frente como na primeira pressão defensiva, mas teve dificuldades para encontrar situações de finalização. Já não marca há mais de um mês.
AKTURKOGLU (7) — A nova estrela vermelha. Depois do golo na estreia, frente ao Santa Clara, na Luz, o internacional turco abriu caminho à vitória do Benfica em Belgrado. Oportuno nesse lance, logo ao minuto 9, já antes tinha ameaçado com um remate em arco, mas após o golo eclipsou-se consideravelmente. Ameaçou o bis ao minuto 71, numa altura em que já estava a jogar na direita, para ajudar defensivamente.
KABORÉ (4) — A lesão de Bah acelerou a estreia no Benfica, mas o lateral emprestado pelo Manchester City não deixou uma boa primeira impressão. Muita insegurança do ponto de vista defensivo e pouca veemência a subir no terreno.
AURSNES (5) — Recuperado de lesão, rendeu Rolheiser ao minuto 56 mas sentiu dificuldade para encontrar o seu registo dentro do jogo. Viu amarelo.
AMDOUNI (6) — Entrou ao minuto 88 e ainda reforçou indicadores positivos com um remate ao poste.
BESTE (-) — Jogou os últimos minutos para ajudar Carreras.
BARREIRO (-) — Rendeu Kokçu ao cair do pano para ajudar a cerrar fileiras atrás.