A jogar com três defesas, o Farense passou a maior parte do tempo a jogar com linha de cinco, com Paulo Victor a recuar para a esquerda, Pastor na direita, Moreno, Falcão e Lucas Áfrico no meio. Entre os postes, Ricardo Velho travou duelo interessante com Trincão, defendendo remates do esquerdino aos 9’, 38’e 64’. Nos lances dos golos pouco podia fazer. No miolo, Poloni foi novidade no onze, fez corte importante depois de uma variação de jogo de Quenda, cedendo canto, aos 23’, e tentou travar ímpeto dos leões, nem sempre bem apoiado por Pastor e Cláudio Falcão. Outra novidade no onze foi Zé Carlos, reforço de inverno, no primeiro golo não tirou a bola da área em tempo útil, mas trabalhou muito, na tentativa de lançar a sua equipa para a frente. Elves Baldé e Miguel Menino, formados no Sporting, estiveram em evidência. O camisola 93 muito concentrado nas missões defensivas e aos rematou, dentro da área, com a bola a bater em Hjulmand e, na recarga, rematou torto, enquanto o 7 foi muito possante pela ala direita a atacar, rápido em transição, em cima do intervalo, passou por dois e fez o cruzamento para o golo de Lucas Áfrico.
Na frente, Tomané esteve muitas vezes sozinho, ainda assim, causou calafrios, aos 14’, quando ganhou a bola a Diomande aos 45+1’ com um remate à entrada da área, que Gonçalo Inácio cortou para canto. Destaque-se a ação de Rui Costa, de regresso a Faro, após meia época no Cazaquistão, que fez-se notar no ataque, dando maior dinâmica e criando perigo, aos 56’ respondeu bem a livre de Baldé, a cabecear ao segundo poste e aos 62’, rasteiro num remate rasteiro levou a bola à baliza.
As notas do Farense:
Ricardo Velho (5), Marco Moreno (4), Poloni (5), Lucas Áfrico (6), Pastor (4), Cláudio Falcão (4), Zé Carlos (5), Paulo Victor (5), Elves Baldé (6), Miguel Menino (5), Tomané (5), Rivaldo (3), Rui Costa (5), Dario Poveda (3), Álex Bermejo (3) e Rafael Teixeira (-)