Bruno Varela (5) – O guarda-redes manteve a confiança habitual, realizando intervenções seguras quando foi chamado a isso. Demonstrou capacidade nas saídas aéreas e esteve bem posicionado em remates de meia-distância, mas sem culpas no golo sofrido, que foi consequência de um remate difícil de defender. No entanto, não foi muito testado ao longo do jogo, com apenas dois remates à baliza do Vitória.
Bruno Gaspar (6) – Muito ativo ao longo de todo o jogo, principalmente no apoio ofensivo. Teve papel crucial no segundo golo da equipa, ao combinar bem com Samu e Gustavo Silva. Defensivamente, manteve-se seguro e controlou bem os avanços do adversário pelo seu flanco. Os seus cruzamentos constantes e a disponibilidade física ao longo dos 90 minutos foram determinantes.
Mikel Villanueva (5) – Um misto de solidez e falhas pontuais. O central venezuelano acertou 62 passes, sendo eficaz na construção defensiva, ajudando a equipa a sair a jogar desde trás. Contudo, falhou no momento decisivo, deixando-se ultrapassar por Matko no lance que originou o golo do Celje. A exibição foi positiva na maioria dos aspetos, mas o túnel sofrido no golo dos eslovenos acabou por ter influência na nota.
Toni Borevkovic (6) – Eficaz na recuperação de bola da equipa, com vários roubos que impediram contra-ataques perigosos do adversário. Demonstrou excelente leitura de jogo e esteve quase irrepreensível nas antecipações e cortes. Foi também o jogador mais seguro defensivamente, compensando algumas falhas de posicionamento dos colegas. A sua presença física foi determinante para travar os avançados eslovenos.
João M. Mendes (6) – O lateral-esquerdo voltou a ser um elemento de segurança na defesa, mostrando consistência no posicionamento e na marcação, conseguindo travar grande parte das investidas ofensivas do Celje pelo seu lado. No ataque, subiu com critério, procurando dar profundidade ao flanco, embora sem grande impacto nos cruzamentos. Ainda assim, foi importante no equilíbrio defensivo da equipa, destacando-se pela sua disponibilidade física e capacidade de apoiar os companheiros.
Tomás Handel (5) – O médio fez um jogo menos conseguido desta vez, mostrando dificuldades em impor-se no meio-campo, perdendo alguns duelos importantes. Faltou-lhe a habitual agressividade nas recuperações e maior precisão nos passes para ligar o jogo da equipa. A sua capacidade para aparecer em zonas de finalização também foi limitada, ficando mais apagado que o habitual.
Tiago Silva (6) – Grande visão e criatividade ao longo do jogo. Foi decisivo nas bolas paradas e o responsável por fechar o marcador no D. Afonso Henriques. O seu trabalho nas bolas paradas continua a ser um dos pontos fortes da equipa, tanto nas assistências como nas tentativas de remate direto.
Kaio César (6) – Incansável no ataque, pecou pela ineficácia na finalização. Dos seis remates efetuados, quatro foram à baliza e três resultaram em boas defesas do guardião adversário. Foi, sem dúvida, o jogador mais perigoso da equipa no último terço do terreno e esteve envolvido diretamente no primeiro golo com uma arrancada individual destemida.
Gustavo Silva (6) – Muito ativo no ataque, com uma exibição cheia de intensidade. Marcou o segundo golo e assistiu Tiago Silva no terceiro, demonstrando uma excelente capacidade de leitura de jogo e movimentação sem bola. Não podia pedir melhor estreia a titular.
Nélson Oliveira (5) – O avançado não marcou, mas foi um dos jogadores mais castigados pelo adversário, sofrendo inúmeras faltas que ajudaram a travar as tentativas de contra-ataque do Celje. O seu trabalho como ponta de lança foi essencial para segurar a bola e distribuir jogo, permitindo à equipa subir no terreno. Ajudou a criar espaços para os seus colegas no ataque.
Jesús Ramírez (5) – Entrou com muita vontade de se mostrar e esteve perto de marcar, mas viu o guarda-redes adversário negar-lhe o golo. Foi um dos jogadores mais dinâmicos depois de ter entrado, ajudando a manter a pressão ofensiva da equipa.
Nuno Santos (5) – Deu frescura ao ataque, mas sem grande impacto no resultado final. Mostrou-se disponível para receber a bola e tentar desequilibrar, mas as suas tentativas de remate foram ineficazes.
João Mendes (5) – Entrou com energia e teve um par de boas oportunidades de golo, uma delas num remate picado na tentativa de surpreender Rozman em tempo de compensação.
Manu Silva (5) – Trouxe segurança ao meio-campo, fechando espaços e travando as tentativas de ataque do Celje. Apesar de não se destacar ofensivamente, cumpriu o papel defensivo que lhe foi pedido.
Zé Carlos (5) – Participou nos minutos finais e pouco acrescentou ao jogo. O médio entrou para segurar a vantagem e limitou-se a garantir que não houvessem sobressaltos defensivos.