O proprietário do Nottingham Forest, Evangelos Marinakis, foi condenado a cinco jogos de suspensão por ter cuspido no chão enquanto a equipa de arbitragem passava por ele. Marinakis, que também é dono do Olympiakos, foi considerado culpado de conduta imprópria pelo incidente ocorrido na sequência da derrota do Forest, treinado por Nuno Espírito Santo, por 1-0, diante do Fulham, de Marco Silva, a 28 de setembro.

O incidente ocorreu depois de o início invicto da época dos tricky trees ter chegado ao fim, na sequência de uma grande penalidade atribuída pelo VAR ao Fulham. O árbitro Josh Smith, o assistente James Mainwaring e o quarto árbitro Tim Robinson apresentaram declarações escritas dizendo que viram Marinakis a cuspir no chão na direção dos mesmos, quando estes se dirigiam para o balneário.

O empresário grego alegou que tinha uma tosse forte, porque fuma entre dois e três charutos por dia, e que o incidente não tinha sido intencional. A comissão disciplinar rejeitou esta defesa, sublinhando o facto de que nenhuma das declarações dos árbitros mencionavam a suposta tosse, para além de que as imagens das câmaras de vigilância do túnel não confirmaram esta afirmação.

Ao publicar as razões escritas que fundamentaram a decisão, a comissão afirmou que «não havia desculpa» para uma «manifestação tão flagrante de comportamento desrespeituoso» que poderia «alimentar o desrespeito pelos árbitros de jogo».

Também Nuno Espírito Santo foi castigado pela comissão no sequência da expulsão frente ao Brighton (2-2). O técnico português recebeu uma suspensão de três partidas, assim como uma multa no valor de 66 mil euros.