O Sporting venceu o AVS SAD na 6ª jornada da Primeira Liga. Eis os principais destaques da vitória leonina em Alvalade.
Conrad Harder – “soltinho” de movimentos e integrado na equipa como se calhar não se esperava. Ficou com o lugar do lesionado Pote, mas não com o mesmo papel. E ainda bem para ele. Esteve sempre confortável na sua pele, na sua área, na sua praia, nos seus movimentos e posicionamentos. Nota positiva para o dinamarquês e para Amorim, que não lhe pediu o que ele não daria.
P.S.: marcou e assistiu. Também houve isso.
Gyokeres – é o que é. Desta vez – e pela primeira vez -, Amorim colocou um jogador semelhante junto do sueco (Harder), mas nada que importunasse o “9” dos leões. Fez o seu papel quando pôde, desempenhou tarefas diferentes em função de Harder (recuou um pouco mais sem bola, por exemplo) e fez o gosto ao pé. Outra vez. E outra vez.
Nuno Santos – de novo titular deu largura e profundidade ao corredor esquerdo e foi importante para Harder, que esteve mais por dentro sem preocupações por saber que Nuno Santos tratava da ala esquerda.
Ochoa – não evitou tudo, porque não podia evitar tudo. E, diga-se, podia ter feito melhor no primeiro golo leonino. Ainda assim, fez quatro ou cinco defesas vistosas e motivou a equipa, sendo até muito vocal para quem não tem assim tanto tempo de casa. Por algum motivo é o capitão deste AVS. Não foi por ele que o barco afundou.
Partida de uma equipa só – foi um amasso do Sporting, que não se traduziu num resultado mais volumoso por uma estranha incapacidade leonina de materialização da muita posse e aproximações que teve na partida (ao intervalo levava, por exemplo, 36 ações na área do AVS). O plano de jogo de Vítor Campelos saiu gorado e as mudanças, incluindo as duas ao intervalo, não surtiram efeito.