O Benfica empatou a zeros com o Bolonha na Champions League. Fica com os cinco destaques da partida jogada no Estádio da Luz.
Álvaro Carreras: Quando o Benfica se vê pressionado alto, o espanhol ganha redobrada importância, oferecendo soluções no passe e desbravando caminhos. Voltou a ser importante nas poucas saídas com sucesso das águias e, quando se conseguiu projetar, descobriu lances de perigo.
Vangelis Pavlidis: Apesar dos argumentos na ligação de jogo, jogar tão longe da baliza não beneficia o avançado grego, que vê reduzida a influência na área (e o Benfica a possibilidade de concretização de oportunidades). Ainda assim, pode queixar-se de falta de sorte ao ver (mais) um golo anulado e Skorupski roubar-lhe o pão da boca com uma grande defesa.
Marcação individual do Bolonha: Não é tão raro olhando para o futebol italiano (com Gian Piero Gasperini à cabeça), mas não é muito comum ver equipas em Portugal a pressionar ao homem a todo o campo. Cria, naturalmente, alguma desordem, com dois laterais no mesmo lado ou alguns buracos, mas torna a experiência de ver o jogo divertida só por si.
Lukasz Skorupski: Não foi preciso somar várias intervenções para ser decisivo. Apareceu em três/quatro lances capitais para evitar o golo do Benfica e segurar o nulo para o Bolonha. Pedia-se mais ofensivamente às águias, mas o polaco responsabilizou-se pela baliza a zero dos italianos.
Giovanni Fabbian: Foi importantíssimo no jogo do Bolonha. Sempre que um dos médios das águias se projetava na pressão, baixava no terreno e criava superioridade numérica por dentro. Tem muita capacidade técnica para descobrir soluções e encontrar artimanhas em espaços curtos.