No ano passado, Andrea Iannone teve uma última chance de competir no MotoGP, ao disputar o GP da Malásia. Foi chamado pela Pertamina Enduro VR46 para substituir o lesionado Fabio Di Giannantonio, podendo desse modo pilotar uma das motos mais competitivas – a Ducati Desmosedici GP23.

Numa entrevista ao site GPOne.com, o italiano recordou a ocasião: ‘Foi como fechar um círculo. Experimentar a moto mais veloz do mundo, quando és apaixonado, é fantástico. Desmonto e monto motos em casa, entre outras coisas tenho a minha própria coleção. O que posso dizer é que foi maravilhoso voltar em Sepang porque tudo aconteceu na Malásia, mas desta vez voltei lá sem stress e pressão. Trabalhei com uma equipa incrível, com o Pablo Nieto. É um passo em comparação com o que eu estava acostumado e no fim só são coisas boas’.

Foram cinco anos que Iannone esteve sem competir no MotoGP, período ao longo do qual o campeonato e as motos mudaram muito. The Maniac falou sobre isso:

Em Sepang encontrei uma MotoGP mais fácil, seguramente. Ser veloz é muito fácil, o problema é fazê-lo com consistência, de facto eu estava destruído fisicamente. O facto é que ser veloz é viável, mas precisas de virar e virar. É claro que o dispositivo de ajuste de altura ajuda muito, a moto não tem movimentos, é muito estável e mais intuitiva. Não encontrei uma MotoGP diferente, mas uma evolução do que eu deixei para trás.