Um estudo da Visa, feito a sete mil adeptos espalhados por sete países, intitulado «O Impacto Acumulado no Futebol Feminino», destaca o aumento significativo assente nos seguintes pilares: número crescente de adeptos; uma cada vez maior visibilidade da modalidade acompanhada de uma transformação do produto ‘futebol feminino’ e de um investimento financeiro cada vez mais forte, sendo que neste último ponto o valor comercial do futebol feminino é expectável que possa vir a aumentar seis vezes na próxima década, algo que irá permitir mais e mais lucrativos patrocínios e contratos de transmissão televisiva.
O estudo revela que os adeptos do futebol feminino tendem a gastar mais 71% em 'merchandising' e 41% em entretenimento ligado à modalidade, em comparação com os seguidores da vertente masculina. Um dos motivos para o crescimento no número de adeptos do futebol feminino está relacionado com as suas características: desde das personalidades próprias das jogadores ao facto de os adeptos sentirem-se parte de uma experiência mais inclusiva.
O exemplo mais recente do impacto econónimo do futebol feminino prende-se com a realização do Mundial-2023: a prova contribuiu em 1,9 mil milhões de dólares para o PIB global, tendo gerado mais de 38 mil empregos e adicionado cerca de 932 milhões de dólares aos rendimentos das famílias.