A confirmação por parte do vice-presidente André Bernardo, esta quinta-feira, aquando da apresentação do plano estratégico do clube, a dez anos, de que há receptividade para um acionista minoritário da SAD fez agitar as águas no seio leonino.

A BOLA ouviu Miguel Frasquilho, economista e antigo dirigente leonino, que se mostrou apologista de investidor, mas relembrou que já há um, deixando uma questão no ar.

«A entrada de um sócio minoritário para a SAD faz sentido. Mas, já há um, a Holdimo, que tem 10%. E deixo um questão: É para continuar? Depreendo que o Sporting procura um sócio minoritário diferente da Holdimo. Tenho a opinião, desde há muito, que faz falta para os clubes portugueses, falando aqui dos três grandes, a abertura do capital da SAD numa primeira fase minoritariamente a um investidor que traga músculo financeiro, competências de gestão, marketing e vendas financeiras que seja reconhecido no mundo do futebol, e o Sporting pode concentrar-se naquilo que sabe, que é a formação, construir boas equipas e ganhar jogos com Rúben Amorim, que é a âncora deste projeto», destacou.