Defende-se em Assembleia Geral no Dragão Arena
Fernando Saúl usou da palavra, este sábado, na Assembleia Geral Extraordinária que decorre no Dragão Arena, para defender o seu recurso da pena de suspensão de 6 meses que lhe foi aplicada pelo Conselho Fiscal e Disciplinar.
O antigo OLA do FC Porto disse não ter cometido "qualquer crime" e garantiu que o caso irá até às últimas consequências "em tribunal".
"Estou nesta posição porque existe um processo judicial no qual sou arguido e que versa sobre coações, ameaças, agressões e arremesso de objetos aos quais sou completamente alheio. Acredito que os sócios aqui são os mesmos que estiveram na dita Assembleia e nenhum de vocês certamente me viu a ter qualquer comportamento inapropriado. Esta Assembleia Geral Extraordinária visa decidir sobre a minha suspensão. Considero que esta sanção não faz qualquer sentido, pois não pratiquei quaisquer atos que a justifiquem. Não posso deixar de dizer que apesar de ter sido detido no processo judicial, mas minhas medidas de coação foram apenas o termo de identidade e residência, aplicado a qualquer pessoa que seja constituída arguida, e a proibição de contacto com demais arguidos. Nunca em momento algum me foi vedado o acesso às instalações do FC Porto nem a proibição das minhas funções, o que por si só diz algo. Não cometi qualquer crime e as principais testemunhas desses facto são vocês, os sócios. (...) Obviamente não posso deixar de referir que a última instância será sempre a do tribunal, com todo o respeito que os que estão aqui presentes me merecem. Termino afiançando a minha total inocência perante os factos que me são imputados, em momento algum pratiquei atos que possam ser sancionados penal ou sequer moralmente na Assembleia de 23 de novembro. Deixo à vossa consideração a decisão, sendo que ninguém em nenhum momento me viu a ameação, coagir, agredir ou arremessar objetos e é por esses factos que hoje aqui estou. Quem viu, que vote a favor da minha suspensão, quem não viu, que decida em conformidade. Sou inocente e provarei essa inocência em tribunal. Não responderei a quaisquer questões que me sejam formuladas, pois o tempo e o lugar da justição serão em sede própria, no tribunal. Votem em consciência, viva o FC Porto", disse, já depois de ter passado em revista a sua ligação emocional ao clube e o seu trajeto na estrutura azul e branca.
O antigo OLA do FC Porto disse não ter cometido "qualquer crime" e garantiu que o caso irá até às últimas consequências "em tribunal".
"Estou nesta posição porque existe um processo judicial no qual sou arguido e que versa sobre coações, ameaças, agressões e arremesso de objetos aos quais sou completamente alheio. Acredito que os sócios aqui são os mesmos que estiveram na dita Assembleia e nenhum de vocês certamente me viu a ter qualquer comportamento inapropriado. Esta Assembleia Geral Extraordinária visa decidir sobre a minha suspensão. Considero que esta sanção não faz qualquer sentido, pois não pratiquei quaisquer atos que a justifiquem. Não posso deixar de dizer que apesar de ter sido detido no processo judicial, mas minhas medidas de coação foram apenas o termo de identidade e residência, aplicado a qualquer pessoa que seja constituída arguida, e a proibição de contacto com demais arguidos. Nunca em momento algum me foi vedado o acesso às instalações do FC Porto nem a proibição das minhas funções, o que por si só diz algo. Não cometi qualquer crime e as principais testemunhas desses facto são vocês, os sócios. (...) Obviamente não posso deixar de referir que a última instância será sempre a do tribunal, com todo o respeito que os que estão aqui presentes me merecem. Termino afiançando a minha total inocência perante os factos que me são imputados, em momento algum pratiquei atos que possam ser sancionados penal ou sequer moralmente na Assembleia de 23 de novembro. Deixo à vossa consideração a decisão, sendo que ninguém em nenhum momento me viu a ameação, coagir, agredir ou arremessar objetos e é por esses factos que hoje aqui estou. Quem viu, que vote a favor da minha suspensão, quem não viu, que decida em conformidade. Sou inocente e provarei essa inocência em tribunal. Não responderei a quaisquer questões que me sejam formuladas, pois o tempo e o lugar da justição serão em sede própria, no tribunal. Votem em consciência, viva o FC Porto", disse, já depois de ter passado em revista a sua ligação emocional ao clube e o seu trajeto na estrutura azul e branca.