Francesco Bagnaia conseguiu levar a luta pelo título de MotoGP até ao último dia da época. A vitória na corrida Sprint do GP Solidário de Barcelona garantiu que o piloto da Ducati ainda tem chances de ser campeão, reduzindo a margem para o líder, Jorge Martín (Prima Pramac/Ducati).
O italiano comentou a sua corrida Sprint: ‘Só falhei um bocado na primeira travagem, porque tinha demasiada margem. Mas assim que vi isso, eu estava a tentar cruzar as trajetórias deles para estar a liderar, e o meu ritmo foi bom o suficiente para abrir a margem e simplesmente desfrutar do momento porque sem atacar assim tanto, estava a abrir a distância na mesma. Por isso, tudo estava bem’.
Após ter liderado a qualificação e a corrida Sprint, Bagnaia tem a sensação de dever cumprido: ‘Fiz o que precisava de fazer: pole position, depois ganhei a Sprint. Só tinha esperança que mais pilotos estivessem na luta, mas sabemos que o nosso potencial agora e toda a época foi de todas as vezes estivemos a terminar em segundo – não pior – mesmo com problemas. Porque estamos noutro nível. Penso que o Enea [Bastianini] fez um trabalho muito bom, mas para amanhã preciso de algo extra outra vez’.
O campeão de 2022 e 2023 admitiu que espera que a Aprilia e Aleix Espargaró não compliquem a tarefa de Martín, e também considera que o rival se irá resguardar: ‘Ele é amigo do Jorge – eles são mais do que amigos, porque a relação deles é incrível. E também porque o Jorge irá para a Aprilia no próximo ano, e eles gostariam de ter o número 1 na garagem. Então, é um misto; eles nunca irão atacar ou ultrapassar o Jorge em qualquer caso, e preciso de saber disso. Por isso, vejamos para amanhã. O que acontecer, acontece. Mas espero uma corrida como hoje: o Jorge em cruzeiro sem correr riscos. Ele tem muita margem, porque se eu ganhar, ele pode terminar em nono, por isso estou numa situação muito difícil’.
Por fim, Bagnaia referiu: ‘Para amanhã será diferente, porque penso que teremos de mudar o pneu traseiro – o macio é demasiado macio e podemos ter alguns problemas nas últimas voltas’.