A 'squadra azzurra' é, assim, um dos possíveis adversários de Portugal nos quartos de final, juntamente com os Países Baixos, e com Dinamarca, se não perder na segunda-feira na Sérvia, ou a Sérvia, se vencer os nórdicos.
No outro jogo da sexta e última jornada do grupo, Israel bateu a Bélgica por 1-0, resultado que já não podia impedir o apuramento de franceses e italianos para os quartos de final e foi insuficiente para evitar a descida dos israelitas à Liga B.
Em Milão, no estádio Giuseppe Meazza, a França venceu pelos mesmos números com que tinha perdido em casa com os italianos, pelo que o desempate entre eles se fez pelo total de golos marcados e sofridos, com os franceses a superarem os rivais por um golo (12-6 contra 13-8), ganhando assim o grupo.
Na melhor França dos últimos meses, apesar da ausência da 'estrela' Kylian Mbappé, a ala esquerda, com Lucas Digne e Adrien Rabiot foi determinante - Rabiot marcou por duas vezes, de cabeça e a passe do lateral.
Rabiot, esta época no Marselha, regressou em 'grande' a Itália, onde jogou nos últimos cinco anos ao serviço da Juventus.
O treinador francês, Didier Deschamps, ganhou totalmente as alterações que fez, lançando Digne, Guendozi, Rabiot e Kone e tirando Camavinga, Kanté e Theo Hernandez.
A França entrou a todo o gás e aos três minutos Rabiot correspondeu com cabeceamento certeiro a canto de Digne.
Com algum azar, a Itália consentiu o segundo golo, aos 33 minutos, com a bola lançada por Digne a ressaltar da trave para as costas do guarda-redes Vicario.
Durou pouco a alegria francesa, mais precisamente dois minutos, o tempo que tardou para Dimarco chegar à linha e centrar atrasado para o remate certeiro de Cambiaso.
Com o jogo mais repartido na segunda parte, o 3-1 para os franceses chegou aos 65 minutos, numa jogada similar à do primeiro golo, com Digne e Rabiot de novo, mas iniciada com um livre direto.
França e Itália terminam com 13 pontos, bem distantes dos quatro de Bélgica, que disputará um play-off de promoção/despromoção, e Israel, relegada à Liga B.
Em Budapeste, 'casa emprestada' devido à situação de guerra em Israel, foi preciso esperar 86 minutos para que o marcador funcionasse, com o golo solitário de Yarden Shua.
Na defesa da Bélgica, o sportinguista Zenon Debast foi titular e jogou a primeira parte, para ser substituído depois por Smets.
FB // PFO
Lusa/Fim