O único golo da partida, disputada no Estádio Nacional 24 de setembro, em Bissau, foi apontado aos 14 minutos por Bura, na sequência de um pontapé de canto, num lance em que o guarda-redes do Essuatini, Mathabela, saiu atrasado ao lance.

Tudo indicava que a Guiné-Bissau iria partir para uma exibição consistente e que se traduzisse em mais golos, mas a partida conheceu momentos de parada e resposta, com o Essuatini também a gizar alguns lances de perigo na baliza à guarda de Manuel Baldé.

Na segunda parte, Boa Morte operou cinco substituições, na tentativa de quebrar a aparente apatia dos seus jogadores, fazendo entrar Zé Turbo (para o lugar do apagado Franculino Dju), Sambinha (por Marcelo Djaló), Dálcio (por Carlos Mané), Bura (por Manconi Mané) e Jardel (pelo desinspirado Mama Baldé), mas o jogo da Guiné-Bissau não melhorou.

O selecionador guineense afirmou que os seus jogadores "fizeram um bom jogo", apesar das dificuldades em se concentrarem, vindos de "países muito distantes e diferentes".

"Viajar da China, dos Estados Unidos, da Rússia, da França e em dois dias treinar e jogar é de se louvar", observou Luís Boa Morte, referindo-se a vários dos seus atletas.

Na próxima terça-feira, a Guiné-Bissau defronta Moçambique, em Maputo, na segunda jornada do Grupo I, um desafio que Nanu espera que os "djurtus" vençam se seguirem as ideias de Boa Morte.

 

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