Aos 19 anos, Gustavo Sá é um dos jovens jogadores que mais atenções desperta em Portugal. Figura do Famalicão, o médio tem ganho um papel de destaque e colhe os frutos do trabalho que, ao longo dos últimos anos, tem vindo a desenvolver. O ponto alto, até ao momento, foi a nomeação para o prémio Golden Boy, à boleia da qual concedeu uma entrevista ao 'TuttoSport' onde passou a carreira em revista.

Momento em que sentiu que podia ser jogador: "Não consigo pensar num episódio específico. Posso dizer que sempre acreditei nisso, trabalhando dia após dia desde os tempos do FC Porto. Fiquei grato por poder jogar futebol, a possibilidade de isso se tornar um trabalho para mim foi um impulso adicional. O Famalicão deu-me a oportunidade de me tornar um verdadeiro jogador. Nunca deixarei de ser grato por isso. O meu crescimento foi paralelo ao do clube. Melhorámos e estamos a melhorar juntos. Sinto-me muito mais maduro e confiante nas minhas habilidades comparado ao Gustavo de há seis anos."

Arranque do Famalicão: "Para falar a verdade, sim. Eu sabia que fazia parte de uma equipa forte, de um grupo unido. Pensamos jogo a jogo, sem nunca nos focarmos nos próximos compromissos. Entramos em campo para vencer sempre, sem cálculos. Na única derrota da temporada frente ao V. Guimarães merecíamos mais. Estamos no caminho certo, só temos que continuar a trabalhar."

Europa: "Não temos planos específicos de uma perspetiva europeia. Sabemos que podemos chegar lá, seja na Conferência, na Europa ou na Liga dos Campeões, mas não é um objetivo a ser alcançado a todo custo. Vamos tentar lutar todas as semanas..."

Posição favorita: "Gosto de atuar como médio mais clássico "8", box to box, mas também como médio ofensivo atrás dos avançados para lançá-los para o golo e também marcar mais alguns golos. Dito isto, não importa em que zona do campo o treinador me peça para jogar, só preciso de poder ajudar a equipa."

Ídolo: "O meu ídolo é o Cristiano Ronaldo, o melhor de todos. Sou português e não poderia ser de outra forma. Mas além do CR7 não tenho outras referências futebolísticas. Só penso em melhorar o meu jogo. De quem eu gosto em Itália? Eu digo Barella, é um jogador de topo."