Depois de um fim de semana no Brasil muito frustrante, em que terminou no 10.º lugar na corrida, Lewis Hamilton admitiu que não queria voltar a pilotar um carro da Mercedes. No entanto, mais tarde, explicou que isso foi apenas o que sentiu no momento e que quer dar o seu melhor nos seus últimos três Grandes Prémios, antes de ir para a Ferrari, em 2025.
«No momento, foi assim que me senti. Não queria voltar depois daquele fim de semana, mas acho que isso é natural. É frustrante quando se tem uma época como esta, que tenho quase a certeza que não voltarei a ter, ou pelo menos vou trabalhar para não voltar a ter. Não foi uma sensação muito boa naquele momento, mas estou aqui, estou forte e vou dar tudo de mim nas últimas corridas», garantiu, em entrevista rápida ao canal da F1, já em Las Vegas.
O britânico desvalorizou também as declarações polémicas de Toto Wolff, diretor executivo da Mercedes: «Acho que só o facto de estar aqui, de estar de pé... sinto-me forte. Honestamente, sinto que estou no melhor lugar em que estive mentalmente durante todo o ano. Considerando o quão má foi a última corrida, acho que isso diz o suficiente. Já ando nisto há muito tempo. Já se disseram tantas coisas sobre mim, houve tantas micro agressões... não estou a dizer do meu patrão, porque ele tem-me apoiado ao longo de todos estes anos e conseguimos muito juntos. Refiro-me, em geral, aos meios de comunicação social», atirou, esperando ter um bom fim de semana em Las Vegas.
«Nada me pode derrubar, então ainda estou aqui, ainda estou a lutar e vou continuar a lutar. Tenho uma equipa que ainda amo genuinamente. Apesar de me ir embora, quero certificar-me de que lhes dou o melhor que posso nas próximas corridas. Se eles fornecerem um carro que quer ficar na pista, então espero que tenhamos um resultado melhor», finalizou.