A Ducati vai perder a partir de 2025 duas motos na grelha, passando de oito para seis, um número que Jack Miller considera ainda muito elevado, e que na prática em termos de resultados pouco deverá mudar, perante o que tem sido a tendência ao longo dos últimos anos.

O piloto, que tudo indica deverá voltar à Pramac Racing, que a partir do próximo ano irá ser equipa satélite da Yamaha depois de muitos anos de parceria com a Ducati, disse citado pelo Crash, que apesar da redução as motos da fabricante de Borgo Panigale em pista são ainda muitas: ‘Só seis Ducatis, dizemos isso como se fosse pouca coisa. Ainda são seis motos na grelha!’.

Na opinião do australiano, que ainda veste as cores da KTM, a Desmosedici tem evoluído de forma consistente, e nem esta redução irá significar uma mudança de paradigma: ‘De qualquer forma, não acho que isso vá mudar muito. Acho que a Ducati, quer tenha 6 ou 8 motos na grelha, vai ser extremamente forte independentemente. A moto deles está a ser aperfeiçoada cada vez mais, devagar mas seguramente. Estão a trabalhar nos pontos certos e têm sorte de estar nessa posição’.

Na verdade, Miller acredita que o próximo ano será muito interessante, ainda que a evolução e trabalho da fabricante italiana não pare de ser desenvolvido: ‘Mas não tiraram o pé do acelerador. Continuam a trabalhar tão arduamente como em 2015-2016. Por isso, acho que vão continuar a ser fortes. Não esperem que 2025 seja um ano mais fácil, isso é certo. Mas vai ser interessante’.