- O que pediu à equipa?
- Transmitimos uma mensagem de orgulho e pedimos audácia. A primeira parte foi equilibrada, com o FC Porto a ter mais posse e nós a apostar na transição. Sabíamos que, apesar do momento que atravessa, o FC Porto é uma equipa de enorme qualidade e versatilidade. Sinto orgulho na resposta dos meus jogadores, ainda que, após sofrermos o 1-0, tenha havido alguma emoção em demasia. Vínhamos de uma boa fase e estas partidas servem também para nos alertar sobre o que ainda temos de melhorar.»
- 11 jogos, apenas duas derrotas. O que falta para pontuar contra os grandes?
- Falta maturidade e o tempo vai dar-nos isso. Temos de continuar a alimentar o nosso processo e confiar nos jogadores, que têm muito potencial para crescer. Não foi o resultado que queríamos. A nossa ambição era vencer, sem qualquer arrogância, mas, pelo momento do FC Porto, víamos uma janela de oportunidade que queríamos aproveitar.»
- Qual foi o momento-chave para sair daqui com uma derrota?
- A nossa estratégia passava por marcar primeiro. Não se trata de arrogância, mas temos conseguido fazê-lo noutras partidas. Pelo momento do FC Porto, acreditávamos que, ao marcar primeiro, poderíamos depois gerir o jogo de forma diferente. Não o conseguimos, e isso acabou por ser determinante.