SC Braga e Sporting discutem, este sábado, às 20 horas, a Supertaça de futsal, no pavilhão municipal da Póvoa de Varzim e Joel Rocha salienta a eficácia como um ponto fundamental para decidir esta partida, na perspetiva de erguer a primeira Supertaça do clube minhoto.

«A eficácia é uma das partes do jogo. Para sermos eficazes ofensivamente temos de chegar a zonas de finalização e para chegar a essas zonas temos de fazer muitas coisas bem feitas, e vão ter de ser muitas coisas, muito bem feitas em 30 e tal metros do campo, para chegarmos aos últimos seis. Depois, nesse momento, ter a qualidade e clarividência para podermos ser eficazes. Também há a eficácia do ponto de vista defensivo que é impedir que o Sporting chegue muitas vezes à baliza e que quando chegar não consiga finalizar na baliza. Portanto, há sempre estes dois polos relativos à eficácia. Temos de procurar ser muito consistentes em todas as ações e momentos. É um jogo especial e particular, diferente de outras finais, porque não há antes nem depois, e durante queremos ser acima de tudo consistentes e ir à procura de vencer o jogo.»

O treinador dos guerreiros deixa ainda rasgados elogios ao adversário, pois todo o seu palmarés é um atestado das suas qualidades e competências.

«Uma equipa que sabe perfeitamente qual o ambiente que mais os favorece, separando bem a razão da emoção e que todos os números que apresenta falam por si, não preciso estar a dizê-los para afirmar que são uma equipa de enorme qualidade. Daquilo que analisamos, de uma baliza à outra muito organizada que também gosta de chegar a zona de finalização rapidamente, tal como nós. Fazem uma ligação muito fácil com os pivôs, com todos os jogadores a procurarem esse tipo de jogo. Temos de tentar impedir isto em vários momentos. Também muita variabilidade nas bolas paradas ofensivas que não facilita o nosso trabalho», sublinhou Joel Rocha que ainda abordou aquilo que pode fazer a diferença, numa partida entre duas equipas e treinadores que se conhecem tão bem.

«Até vinha para partilhar uma [surpresa], mas sendo assim já não o faço e fica guardada. Os treinadores, independentemente do nível em que se trabalha, procuram ser criativos e inovar no dia a dia e assim será sempre em várias profissões. Se já fazemos bem feito, queremos fazer melhor, se ainda não queremos fazer bem. Uma procura constante de fazer melhor do que na última vez. O nosso trabalho é acrescentar pormenores que possam ser pomaiores. E há algo que é decisivo, amanhã também há-de ser, que é o contributo dos principais protagonistas que são os jogadores.»