Miguel Borja, avançado colombiano de 31 anos do River Plate, foi acusado de alegadamente exercer violência física sobre os filhos, de apenas 7 e 10 anos. As autoridades argentinas iniciaram uma investigação depois de a diretora do colégio frequentado pelos menores ter apresentado uma queixa.

Segundo o diário 'Olé', que teve acesso ao auto de denúncia, a diretora da escola ativou o protocolo de violência contra menores depois de o mais novo dos rapazes ter dito "à professora do segundo ano que sofria de violência física", acrescentando que "quando se portavam mal, tanto ele como o irmão eram agredidos pelos pais com um cinto nas pernas".

Relata ainda a diretora que tudo começou porque "o menino estava muito angustiado" e "durante a primeira hora das aulas a professora chamou-o à atenção sobre o seu comportamento".  A criança "rompeu num pranto", pedindo que não chamassem o pai, temendo os alegados atos que tinham lugar em casa.

O menor contou ainda que as situações eram "recorrentes", mas que não tinha acontecido nenhuma recentemente. A diretora contou, todavia, que uma das crianças tinha uma marca na zona acima do joelho.

O jogador, que já fez saber que vai processar o colégio, prestou declarações com a mulher, Linda. Ambos garantiram que as crianças não são alvo de qualquer tipo de violência física em casa e os menores - que também foram ouvidos - acabaram por ficar com os pais. A seu favor Borja tem o facto de nunca ter tido problemas com a justiça, seja conduta violenta, consumo excessivo de álcool ou outras situações do género.

Mas isto não significa que o caso esteja encerrado. Nestes casos, os serviços sociais que protegem os direitos da criança vão acompanhar a situação, assegura ainda o 'Olé', mostrando-se sempre disponíveis para ouvir novamente os testemunhos dos menores.