Escândalo no Chile. O antigo futebolista internacional chileno Jorge Valdivia, 41 anos, um dos elementos da geração de ouro daquele país, que ficou perpetuada na história com o triunfo na Copa América 2015, realizada, precisamente, no Chile, foi detido no seu país pelas autoridades locais, após uma denúncia de alegado abuso sexual.

Foram as próprias autoridades chilenas a divulgar publicamente a situação, depois de lhe ter chegado uma denúncia de uma mulher, tatuadora de profissão, a acusar o antigo médio ofensivo de agressão sexual, depois de se ter encontrado com este num restaurante, no passado domingo, para discutir a nova tatuagem que o agora comentador desportivo planeava fazer.

Jorge Valdivia, recorde-se, pendurou as chuteiras na temporada 2020/2021, no México, com a camisola do Necaxa, depois de também ter representado, entre outros clubes, os chilenos do Colo-Colo, os brasileiros do Palmeiras e os espanhóis do Rayo Vallecano.

Em comunicado, Jorge Valdivia já negou as acusações de que é alvo. Negou «categoricamente ter agredido sexualmente qualquer pessoa» e assumiu que teve «uma relação sexual consensual com um mulher adulta», vincando, ainda, desconhecer «as motivações» da acusação de que está a ser alvo.

«Colaborarei em tudo para que isto seja esclarecido o mais rapidamente possível», assegurou Jorge Valdivia, colocando-se «à disposição do Ministério Público» do Chile e apelando aos media para que assegurem o direito à presunção de inocência.

A acusação que pende sobre Jorge Valdivia trouxe à liça, pelas similaridades, um outro ocorrida na passada semana e que levou à demissão do subsecretário do Interior chileno, Manuel Monsalve, que foi acusado de violação depois de um encontro num restaurante de especialidades peruanas.