
José Gomes Mendes anunciou, esta quinta-feira, a candidatura à presidência da Liga Portugal.
O atual presidente da Mesa da Assembleia Geral do organismo que tutela o futebol profissional formalizou a pretensão de suceder na liderança a Pedro Proença, recentemente eleito presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
A apresentação oficial da candidatura de José Gomes Mendes está agendada para o próximo dia 19 de março, na nova Arena Liga Portugal, pelas 11h30.
José Gomes Mendes, de 63 anos, é presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga desde junho de 2023, mas já tinha exercido o cargo em 2014 e 2015.
Ainda no que diz respeito ao trajeto como dirigente desportivo, foi também presidente da Mesa da Assembleia Geral do SC Braga e diretor do Clube de Ténis de Braga.
No âmbito académico e profissional, é professor catedrático na Universidade do Minho e no ISCTE Business School, presidente executivo da Fundação Mestre Casais e consultor de estratégia empresarial. Foi também vice-reitor da Universidade do Minho, responsável pela valorização do conhecimento e pelo desporto. «No setor público, José Gomes Mendes desempenhou funções como secretário de Estado do Planeamento, da Mobilidade e do Ambiente. Foi co-responsável pelo Roteiro Nacional para a Neutralidade Carbónica 2050, pela regulação das plataformas de transporte TVDE e pela tutela das empresas públicas de transporte», acrescenta a nota de candidatura.
Esta é a segunda candidatura anunciada à presidência da Liga, depois de Reinaldo Teixeira, atual presidente da Associação de Futebol do Algarve, sendo que as eleições estão agendadas para 11 de abril de 2025.
João Fonseca, gestor e atual executivo da FIFA, não vai avançar com uma candidatura, embora o seu nome tenha sido associado à corrida eleitoral. Uma lista encabeçada por Alexandrina Nunes, presidente do Rio Ave, parece também cada vez mais improvável. Restam dúvidas relativamente à disposição de Júlio Mendes, antigo presidente do Vitória de Guimarães.
De referir que a candidatura de José Gomes Mendes já motivou críticas de alguns clubes, como Nacional, Vitória de Guimarães, Moreirense e Leixões, pela forma como foi preparada, tendo em conta as funções de presidente da Mesa da Assembleia Geral. Foi José Mendes, de resto, a marcar a data das eleições.