Continua a série negra do Manchester City, que voltou a perder, agora em Turim, frente à Juventus, que se colocou em vantagem com golo de Vlahovic e depois teve golpe fatal num contra-ataque perfeito concluído com um remate à meia-volta de McKennie. Justíssimo, e agrava-se a crise do campeão inglês.

Entrou melhor a Juventus, a conseguir trocar a bola e a chegar perto da área adversária. Mas aos poucos o Manchester City foi pegando no jogo, a ter posse, mas sempre sem a agressividade suficiente para romper a coesa defesa da Juventus.

Até que aos 20 minutos chegou um aviso sério ao Manchester City: Yildiz rompeu pelo meio e rematou forte, um pouco ao lado da baliza de Ederson. Estava dado o primeiro aviso.

Mas o homem mais perigoso da equipa da casa era, por essa altura, Vlahovic, que aos 31 minutos voltou a assustar a defesa do Manchester City, mas acabou por não conseguir rematar.

O Manchester City sentiu a ameaça, subiu um pouco as suas linhas e o lance mais perigoso de toda a primeira parte nasceu na cabeça de Kevin de Bruyne, que fez passe fantástico a isolar Haaland, que procurou picar a bola por cima de Di Gregorio, mas permitiu a defesa ao guarda-redes italiano.

Entre duas equipas que entraram em campo com apenas oito pontos e sabiam que uma derrota poderia complicar as contas do apuramento para a próxima fase, houve demasiadas cautelas e risco zero nos primeiros 45 minutos.

O jogo não mudou muito no início do segundo tempo, mas a Juventus foi ganhando alguma capacidade de penetração. E chegou mesmo ao golo. Primeiro foi Gatti a estar perto do golo, mas a bola chegou depois a Vlahovic, que marcou de cabeça. O cruzamento de Yildiz é perfeito.

Em desvantagem, o Manchester City viu-se obrigado a deixar as cautelas e foi empurrando a Juventus para junto da sua área. Bernardo Silva, Doku e De Buyne estiveram perto do golo e os adeptos chegaram a celebrar quando Gundogan atirou forte para grande defesa de Di Gregorio.

A Juventus defendia bem e procurava sair em contra-ataque e aos 75 minutos a perfeição a dar o golo a McKennie, que respondeu ao cruzamento perfeito de Weah com um remata forte à meia-volta. Sem hipótese para Ederson.

Até ao fim foi mais coração do que eficácia de um Manchester City que vai de derrota em derrota e mostra fragilidades que nunca se viram desede que Pep Guardiola chegou.