Aos 38 anos, Kasper Schmeichel continua em grande plano, tanto no Celtic, por quem já disputou quase 50 jogos esta época, como na seleção dinamarquesa, que capitaneia. O capitão dos comandados de Brian Riemer antecipou aquela que pode ser a 111.ª internacionalização sénior, frente a Portugal: «Vai ser difícil, mas já não há jogos fáceis. Estamos ansiosos e será uma grande experiência. Temos todas as razões para estar otimistas.»

«Quando tu jogas contra um país onde já viveste, é especial. Portugal será sempre especial para mim e para a minha família. Foi o início da minha carreira e foi uma grande época», recordou Kasper Schmeichel, que representou os iniciados do Estoril, entre 1999 e 2001, enquanto o pai, Peter, jogava no Sporting.

Do lado português está outro exemplo de longevidade, que merece rasgados elogios de Schmeichel: Cristiano Ronaldo. «Só mostra que adoramos jogar futebol. Nenhum de nós precisa de jogar mais. Mas o fogo e a paixão continuam lá, mais que nunca. É ótimo que ele ainda jogue», admitiu o guardião dinamarquês.

Questionado sobre a relação que tem com o extremo do Al Nassr, Schmeichel viajou na máquina do tempo até ao início do século XXI: «Quando o meu pai estava no Sporting, havia conversas sobre alguém especial que ia surgir (da formação). Claro que era o Ronaldo. É um dos melhores jogadores de sempre e gosto sempre de encontrar alguém como ele.»

«Já vivemos na mesma cidade e os nossos filhos já foram para a escola juntos. É uma boa pessoa que está sempre aberta e amigável. Tenho uma grande relação com ele, mas espero que não seja tão boa amanhã» anteviu.