No momento em que Marc Casadó, um quase adulto, percebe o sinal de Lewandowski e isola o bom do Robert, a Casa Blanca cai. Abate-se, é a derrocada suprema, a humilhação de perder o jogo que mais custa perder.
Mas não se fica por aí, este Barcelona teutónico. 141 segundos depois, o mesmo polaco percebe o que pretende Álex Baldé na esquerda. Dá dois passos na área, requer acesso à zona vip do golo e, atrás de Éder Militão, cabeceia como se fosse Gerd Muller, Jurgen Klinsmann ou outro bomber compatriota de herr Flick.
128 Jogos, 69V 25E 34D (DG: 263-179)
Últimos Resultados:
24/25: RMCF 2-1 BAR
24/25: RMCF 0-4 BAR
23: RMCF 4-1 BAR
23/24: RMCF 3-2 BAR
23/24: RMCF 3-0 BAR
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Raphinha? Pois muito bem. O 0-4, final e fatal para o Real, tem a assinatura do antigo esquerdino de Vitória SC e Sporting. Momento sublime do brasileiro, primeiro a brincar com Lucas Vázquez (que pesadelo, chico!) e depois a picar com insolência sobre Lunin. Momento mágico, a simbolizar a superioridade gigante, enorme, do Barcelona de Flick na visita ao Bernabéu.
Sim, há dois momentos em que Mbappé tem a obrigação de fazer golo, mas também o Barcelona pode lamentar um escandaloso desperdício de Lewandowski com a baliza aberta e um outro de Raphinha, aí com mérito para a ação de Fran García.
Mais do que os três pontos e a lição de inteligência aplicada ao rival eterno, o Barcelona sai da capital convencido de deter nesta altura uma brutal superioridade técnica, tática e emocional. Não é coisa pouca.
Na classificação há seis pontos de diferença, mas a realidade espelha uma distância incontactável entre dois mundos. Uma ensinadela do Barcelona ao Real Madrid, a repetição do resultado registado ainda em março de 2022.
VÍDEO: o 0-2 de Lewandowski