É um autêntico clássico entre países que, juntos, somam oito títulos no Mundial e cinco no Europeu... mas zero na Liga das Nações. Itália e Alemanha procuram um troféu inédito para os seus recheados palmarés, mas só uma avançará para as meias-finais, onde o rival será Portugal ou a Dinamarca.

Os italianos não levam a melhor há 13 anos. Seis jogos consecutivos sem bater a Alemanha, a pior série dos azzurri no histórico de 37 duelos. "É verdade! Também é verdade que, desses seis, perdemos dois, mas temos o dever de ser o que os italianos esperam quando veem a seleção jogar. Ou seja, ser uma equipa forte, a jogar bom futebol e a vencer", assinala Luciano Spalletti. 

Esta quarta-feira, os italianos sofreram uma baixa de peso. Mateo Retegui, que é o melhor marcador da Serie A com 22 golos, tem uma lesão muscular e deixou ontem o estágio da seleção. Spalletti não exclui a hipótese de chamar um substituto, mas apenas para a 2.ª mão. 

Julian Nagelsmann assume o objetivo de levar a Alemanha ao título. "Se queremos pensar em ganhar a prova, teremos de bater seleções fortes como Itália. É importante que nos habituemos a vencer sempre", frisa.

A receita para fazer frente aos italianos é simples: "É uma questão de equilíbrio. Atacar e marcar, mas também ser sólidos na defesa. É a nossa abordagem."