O PSG venceu esta terça-feira o Arsenal por 1-0 na primeira mão das meias finais da Champions League. Eis a análise de Luis Enrique.

Luis Enrique já reagiu à vitória do PSG sobre o Arsenal por 1-0 numa partida a contar para a primeira mão das meias finais da Champions League, em Londres. No final do jogo, o técnico espanhol disse que o encontro teve «fases diferentes» e que o «resultado é bom», mas «podia ser melhor»:

«Penso que o jogo teve fases diferentes. É claro que no início do jogo havia uma atmosfera tremenda, um barulho ensurdecedor, foi maravilhoso para nós porque marcámos um golo ultrapassando a grande pressão dos nossos adversários, tivemos oportunidades para fazer algo mais. Na segunda parte, o Arsenal conseguiu dominar-nos, faltas, cantos, nós defendemos bem. O resultado é bom, podia ser melhor, podia ser melhor, está tudo no ar».

«Tenho estado a falar-vos dos sentimentos que esta equipa transmite. Pode ganhar-se, pode perder-se, mas nós competimos. Hoje, vimos muitos jogadores a jogar a um nível elevado, um grande trabalho defensivo global de todos. Não se pode vir jogar para o Arsenal e não apreciar o esforço que se fez antes. Mostrámos uma grande versão com bola e uma melhor versão sem bola», prosseguiu.

«Parece-me que o primeiro objetivo do primeiro jogo foi alcançado. Este é o resultado, ninguém o pode alterar, agora temos de ganhar o próximo jogo, não podemos especular nada. Temos de ganhar o jogo em casa porque é possível que o Arsenal marque um golo, não tem nada a perder, vai ser uma meia-final emocionante para quem gosta de futebol e difícil para os treinadores. O 0-1 é bom, mas tudo está no ar», disse ainda Luis Enrique.

Luis Enrique falou ainda sobre a lesão de Ousmane Dembélé, que está em dúvida para o jogo da segunda mão:

«Não creio que seja grave. Amanhã serão efectuados testes e serão informados a seu tempo. É provável que seja uma dúvida para a segunda mão, mas amanhã saberemos mais».

«Gostaria de destacar os 14 ou 15 jogadores. Não se consegue um resultado como o que obtivemos em Londres se não tivermos 14 ou 15 jogadores convencidos do que têm de fazer. Temos um grande guarda-redes e não gostaria de destacar nenhum jogador individualmente», referiu ainda.