Poucos dias depois do mercado de transferências ter encerrado nos principais campeonatos europeus, Luís Freire fez um balanço sobre o fecho da janela que resultou na permanência de Tomás Handel e na chegada de Beni Mukendi, proveniente do Casa Pia.

«Tomás Handel é um dos capitães de equipa e ama o clube, nasceu cá, esteve sempre com  os interesses da equipa. A renovação é mais um capitulo da sua história no Vitória de Guimarães. O Beni Mukendi, fisicamente acaba por dar uma dimensão diferente, com agressividade, forte nos duelos e tem boa progressão de jogo. É um jovem que tem mostrado o seu potencial e que pode crescer connosco e agarrar este novo desafio. Vamos ficar com outras características para que possam dar-me maiores opções.»

A semana de trabalho já foi mais tranquila e o treinador, de 39 anos, assumiu que ficou satisfeito com o plantel que agora à disposição para atacar o que resta da temporada.

«Para mim é tudo reforços, pois ficou melhor claramente. Não tive grande oportunidade de trabalhar com os que saíram, os que chegaram vieram cheios de vontade de ajudar e com um bom espírito. Temos um plantel com competitividade e de gestão mais fácil, sem sobreposições em demasia em certos lugares. Temos tudo para lutar pelos objetivos que temos tanto no campeonato, como na Liga Conferência. Vejo os jogadores com vontade de responder bem e de fazerem as coisas bem.»

Após oito partidas consecutivas sem vencer, o Vitória de Guimarães regressou aos triunfos na última ronda, frente ao Aves SAD, por 2-0, mas o treinador já vislumbrava as boas sensações nos jogadores, desde que começou a trabalhar nos conquistadores.

«Trabalhar sobre vitórias é melhor, mas já sentia o espírito certo antes do último jogo. A equipa estava a responder bem, com o foco certo, e foi na continuidade desse caminho que trabalhámos esta semana. Vimos de uma boa exibição, sem sofrer golos, de um jogo sólido da nossa equipa. Mais uma semana de trabalho, também a integrar alguns jogadores que acabaram de chegar. Estamos a evoluir a nossa ideia, o nosso trabalho. Quando os jogadores estão com o foco certo, essas boas sensações vão cada vez maiores.»

Os vimaranenses defrontam o Famalicão, este sábado (20.30 horas), que também vem de uma vitória perante o Boavista, mas Luís Freire, apesar de reconhecer qualidades ao adversário, só pensa em conquistar mais três pontos.

«O Famalicão gosta de ter a bola, em casa ainda mais, mas não quer dizer que consiga ter os resultados que pretende. Também queremos ser uma equipa com bola e a assumir o jogo, em qualquer campo. Queremos estar focados em nós e sermos protagonistas. Estamos identificados com o Famalicão, mas temos de pensar em nós, pois estamos num processo em que temos de continuar a crescer, dando continuidade às vitórias.»