Luís Freire mostrou-se satisfeito pelo regresso do V. Guimarães às vitórias, considerando na sua análise que essa vontade de voltar a triunfar foi determinante diante do Casa Pia.

"Fizemos um excelente jogo no Dragão, em que marcámos dois golos, mas só um valeu (1-1). Vimos a equipa revoltada, porque temos jogado bem. A mensagem era clara. Penso que os jogadores a interpretaram bem. Contra um Casa Pia que jogou muito no erro, faltou alguma capacidade no último terço para fazer golo. Não marcámos golos [na primeira parte]. O que conta no futebol é marcar golos.

A equipa entrou muito bem na segunda parte. Críamos oportunidades e fizemos golos, mas o primeiro foi anulado. Até ao lance do golo anulado, o Casa Pia não fez nada. Cabia-nos voltar a arriscar. Fomos empurrando o Casa Pia para trás. Fizemos um golo mais do que merecido da nossa parte. No fim, tivemos de ser inteligentes a gerir a emoção do jogo. Quem entrou foi muito importante hoje. Os jogadores estão de parabéns.

Confusão no final

Há momentos que são sempre muito emocionais. De longe, é mais fácil gerir. Temos mais controlo de perto. Houve agressões de parte a parte. Não me revejo em coisas daquelas. Faz parte do desporto.

Há que destacar um jogo dominador do Vitória, com um controlo emocional muito grande dos jogadores, ao ponto de irem para cima do adversário, sem perderem a calma, a cabeça. Só no fim o Casa Pia teve uma oportunidade. Os meus jogadores foram conquistadores. Só descansaram quando conseguiram a vitória.

Temos muito trabalho pela frente. Este jogo foi uma etapa. O próximo [com o Boavista] será outra. Há equipas que vão crescer e há equipas que vão passar por períodos piores. Estamos a fazer tudo para nos superarmos, para nos unirmos, para nos revoltarmos, porque a bola não tinha entrado anteriormente. Temos uma palavra a dizer nesta história. Enquanto houver jogos, vai haver Vitória no campo. Espero ir com tudo e com todos, neste caso os adeptos".