Anthony Lopes ocupa o quarto lugar na hierarquia de guarda-redes do Lyon, não tem sido convocado para os jogos da equipa esta época nem foi inscrito pelo clube na Liga Europa. Isto depois de ter feito quase de 500 jogos pelo emblema onde está desde os oitos anos.
Este tratamento não tem passado despercebido e esta quinta-feira, Jérôme Rothen e Christophe Dugarry, ex-internacionais franceses, criticaram a gestão do emblema detido por John Textor.
«É uma total falta de respeito, é tudo feito para o quebrarem. John Textor não quer saber da história do clube. Estes jogadores, como o Lopes, são a alma do emblema e o Textor não compreende isso», disse o primeiro no seu programa Rothen S’enflamme, da RMC Sport.
Dugarry é da mesma opinião: «Isto é tudo o que eu odeio no futebol, não há qualquer reconhecimento, é desumano, é horrível. Lopes podia passar para a segunda opção, mas para quarta? Depois de 25 anos no clube? O que é que ele fez de mal? Não percebo como é que se pode ser tão cruel, ele deu tudo pelo clube.»
«Não desejaria uma coisa destas ao meu pior inimigo»
Anthony Lopes, campeão europeu com Portugal em 2016, foi o guardião titular do Lyon por mais de 10 anos. No último verão terá pedido para sair do clube, mas devido à falta de propostas acabou por ficar e foi afastado da equipa, com a qual tem contrato até ao final desta época.
«Imagina o que os outros jogadores dizem a si próprios quando veem que o Lopes é tratado desta forma. Não desejaria uma coisa destas ao meu pior inimigo», completou Rothen.