A Justiça espanhola emitiu mandado de prisão para Marcus Slaughter, antigo jogador do Real Madrid entre 2012 e 2015, por ser suspeito num caso de falsificação de passaportes, que remonta a 2015.

E o caso é de relevância para os merengues, pois caso o poste norte-americano venha a ser condenado, a equipa arrisca-se a perder dois troféus conquistados na época de 2014/15, um campeonato e uma Taça de Espanha.

Segundo a emissora catalã RAC1, o juiz de instrução do processo exige uma pena de prisão de um ano e quatro meses, assim como pagamento de multa. Atualmente, o paradeiro de Slaughter é desconhecido, pelo que foi ainda emitido um mandado de prisão europeu.

Tudo começou em fevereiro de 2015, quando as equipas espanholas só podiam jogar com um máximo de dois atletas que não pertencessem à União Europeia (UE).

Posto isto, o norte-americano passou a usar um passaporte guineense, ao abrigo do Acordo de Cotonou, que entrou em vigor em 2000, entre a EU e 79 países de África, Caraíbas e do Pacífico.

Curiosamente, este não era o único caso. Na altura, o compatriota Andy Panko recorreu ao mesmo sistema, ao jogar pelo Fuenlabrada, contudo suspeitas emergiram quando foram descobertas semelhanças com o passaporte de Slaughter, incluindo o mesmo número no documento, assim como o representante e o consulado onde obtiveram o mesmo.