Internacional francês teve a companhia de quatro companheiros francófonos e avaliou atual momento do Estoril

Mangala promoveu o encontro, teve o apoio do Estoril, que disponibilizou as instalações e dinamizou o evento, assim como de quatro companheiros francófonos, que acompanharam o internacional gaulês na receção a uma dúzia de formandos da GK Academy.
Os miúdos com idades entre os 8 e os 14 anos deixaram a Île-de-France, região de Paris, e visitaram a Amoreira na companhia dos seus pais, para beberem da experiência do central de 34 anos que construiu carreira no Standar de Liège, FC Porto, Manchester City, Valencia, Everton e Saint-Étienne antes de chegar ao Estoril.
"Fomos nós, no nosso projeto, falámos com eles, na Academia, para virem fazer um estágio, uma visita, com os jogadores e com os pais, para conhecerem melhor por dentro o mundo do futebol e poderem ajudar os filhos", começa por explicar a Record Mangala, antes de concretizar: "Tem a ver com o projeto que tenho, falámos com a Academia, com jogadores até aos 15 anos, juntamente com os pais, para os avisar do que vão encontrar na formação até à vida profissional. Dar-lhes conselhos e esclarecer dúvidas, alertá-los para o que podem encontrar e que caminhos devem seguir. Hoje em dia, há muita pressão sobre os jovens e sobre os pais, também. Julgo que é importante juntá-los e falar-lhes de algo que ainda não conhecem, ajudá-los nesse sentido e transmitir-lhes essa experiência."
"Estamos a falar de rapazes de 12, 13 anos que estão a crescer e vão ser homens adultos. A vida não é só o jogador e estamos muito focados nisso. Para além do atleta, há uma pessoa. Se o homem está bem formado, está confiante, está seguro, tem mais possibilidades de ser um bom atleta", vincou o jogador que promoveu o encontro e manifestou a sua gratidão pela oportunidade: "Contei com o apoio do Estoril, que disponibilizou as instalações, permitiu-nos ir aos balneários, assistir a um treino, mostrar como trabalhamos a nível profissional e é muito bom ter os pais envolvidos nisto, juntamente com os jogadores."
O foco, como já referido, era dar conta do esforço, dedicação, sacrifício e preseverança que estão inerentes à carreira de futebolista. "Sim, há esse lado menos bom, das lesões, da recuperação, estive um ano sem jogar, mas isso também é importante transmitir. Ao longo de uma carreira, acontecem muitas coisas. O futebol é importante, mas há vida para lá disso. É preciso ter as coisas em perspetiva e é importante que os pais e os filhos tenham noção disso e não se deixem ir atrás da pressão de um sucesso que custa muito a conquistar e, se for preciso, desaparece de um momento para o outro", alerta Mangala.
"O Estoril passou momentos complicados, agora há muita confiança"
O central francês de 34 anos fez uma avaliação positiva da campanha dos canarinhos, que ocupam o 7.º posto. "No início da temporada, passámos por momentos complicados, foi mais difícil. Tínhamos um grupo novo, um treinador novo, tínhamos que nos adaptar rapidamente, foi complicado, mas conseguimos, com trabalho, acreditando sempre que podíamos fazer mais, dar a volta. Estamos agora numa fase muito melhor, com resultados positivos e confiança. O mais difícil, agora, é manter. É outra fase, uma gestão diferente. Mas estamos com bons resultados e muito confiantes", afiançou.
Mangala foi o 'padrinho' do evento, mas não esteve só na receção. Os franceses Philippe Lanquetin e Manga Foe-Ondoa, assim como o argelino Rafik Guitane e o togolês Kévin Boma também representaram o plantel do Estori. Foi o central de 22 anos internacional pelo Togo a explicar a Record as razões da adesão. "É uma excelente iniciativa, permite-nos partilhar a nossa experiência com os mais novos. Também passei por ali e quem me dera ter tido alguém mais experiente que me encaminhasse e aconselhasse. Nunca tive essa experiência e acho que foi algo que me fez falta e é um grande orgulho poder ter esta oportunidade", reconhece Boma.
Doze anos mais novo que Mangala, faz a vénia ao experiente central mentor da iniciativa. "Mesmo eu, como profissional, tenho muito a aprender com ele, com toda a sua experiência e história de vida, é um exemplo", assume, antes de comentar o facto de ter 'roubado' a titularidade a Mangala: "Faz parte do jogo, da profissão. Quer ele, quer eu, assim como todos os que fazem parte da defesa e da equipa, damos o nosso máximo para sermos opção para o treinador, que depois tem de escolher. Temos muito boas soluções na defesa e isso é o mais importante para a equipa."
Já Ibrahim Caudet, treinador da GK Academy Foot, explicou a Record: "Temos a Academia há três anos, vamos para o quarto. Fizemos esta viagem devido à importância que tem Mangala, que é um grande jogador e pode dar conselhos muito importantes a estes jovens e ser uma referência na sua formação. São crianças desde os 8 anos até aos 14. Trabalham connosco duas vezes por semana. Depois, se quiserem e tiverem essa oportunidade, hão-de seguir para os clubes e dar seguimento à sua experiência no futebol. São todos franceses. Alguns podem ter ascendência portuguesa, mas não há nenhuma ligação a Portugal. Vieram conhecer o Mangala e ficar a conhecer toda a sua experiência acumulada ao longo da carreira. Não só às crianças como também aos seus pais. Viemos aqui durante três dias, de forma a não interferir muito com as aulas, a escola e as suas atividades", rematou.
Os miúdos com idades entre os 8 e os 14 anos deixaram a Île-de-France, região de Paris, e visitaram a Amoreira na companhia dos seus pais, para beberem da experiência do central de 34 anos que construiu carreira no Standar de Liège, FC Porto, Manchester City, Valencia, Everton e Saint-Étienne antes de chegar ao Estoril.
"Fomos nós, no nosso projeto, falámos com eles, na Academia, para virem fazer um estágio, uma visita, com os jogadores e com os pais, para conhecerem melhor por dentro o mundo do futebol e poderem ajudar os filhos", começa por explicar a Record Mangala, antes de concretizar: "Tem a ver com o projeto que tenho, falámos com a Academia, com jogadores até aos 15 anos, juntamente com os pais, para os avisar do que vão encontrar na formação até à vida profissional. Dar-lhes conselhos e esclarecer dúvidas, alertá-los para o que podem encontrar e que caminhos devem seguir. Hoje em dia, há muita pressão sobre os jovens e sobre os pais, também. Julgo que é importante juntá-los e falar-lhes de algo que ainda não conhecem, ajudá-los nesse sentido e transmitir-lhes essa experiência."
"Estamos a falar de rapazes de 12, 13 anos que estão a crescer e vão ser homens adultos. A vida não é só o jogador e estamos muito focados nisso. Para além do atleta, há uma pessoa. Se o homem está bem formado, está confiante, está seguro, tem mais possibilidades de ser um bom atleta", vincou o jogador que promoveu o encontro e manifestou a sua gratidão pela oportunidade: "Contei com o apoio do Estoril, que disponibilizou as instalações, permitiu-nos ir aos balneários, assistir a um treino, mostrar como trabalhamos a nível profissional e é muito bom ter os pais envolvidos nisto, juntamente com os jogadores."
O foco, como já referido, era dar conta do esforço, dedicação, sacrifício e preseverança que estão inerentes à carreira de futebolista. "Sim, há esse lado menos bom, das lesões, da recuperação, estive um ano sem jogar, mas isso também é importante transmitir. Ao longo de uma carreira, acontecem muitas coisas. O futebol é importante, mas há vida para lá disso. É preciso ter as coisas em perspetiva e é importante que os pais e os filhos tenham noção disso e não se deixem ir atrás da pressão de um sucesso que custa muito a conquistar e, se for preciso, desaparece de um momento para o outro", alerta Mangala.
"O Estoril passou momentos complicados, agora há muita confiança"
O central francês de 34 anos fez uma avaliação positiva da campanha dos canarinhos, que ocupam o 7.º posto. "No início da temporada, passámos por momentos complicados, foi mais difícil. Tínhamos um grupo novo, um treinador novo, tínhamos que nos adaptar rapidamente, foi complicado, mas conseguimos, com trabalho, acreditando sempre que podíamos fazer mais, dar a volta. Estamos agora numa fase muito melhor, com resultados positivos e confiança. O mais difícil, agora, é manter. É outra fase, uma gestão diferente. Mas estamos com bons resultados e muito confiantes", afiançou.
Mangala foi o 'padrinho' do evento, mas não esteve só na receção. Os franceses Philippe Lanquetin e Manga Foe-Ondoa, assim como o argelino Rafik Guitane e o togolês Kévin Boma também representaram o plantel do Estori. Foi o central de 22 anos internacional pelo Togo a explicar a Record as razões da adesão. "É uma excelente iniciativa, permite-nos partilhar a nossa experiência com os mais novos. Também passei por ali e quem me dera ter tido alguém mais experiente que me encaminhasse e aconselhasse. Nunca tive essa experiência e acho que foi algo que me fez falta e é um grande orgulho poder ter esta oportunidade", reconhece Boma.
Doze anos mais novo que Mangala, faz a vénia ao experiente central mentor da iniciativa. "Mesmo eu, como profissional, tenho muito a aprender com ele, com toda a sua experiência e história de vida, é um exemplo", assume, antes de comentar o facto de ter 'roubado' a titularidade a Mangala: "Faz parte do jogo, da profissão. Quer ele, quer eu, assim como todos os que fazem parte da defesa e da equipa, damos o nosso máximo para sermos opção para o treinador, que depois tem de escolher. Temos muito boas soluções na defesa e isso é o mais importante para a equipa."
Já Ibrahim Caudet, treinador da GK Academy Foot, explicou a Record: "Temos a Academia há três anos, vamos para o quarto. Fizemos esta viagem devido à importância que tem Mangala, que é um grande jogador e pode dar conselhos muito importantes a estes jovens e ser uma referência na sua formação. São crianças desde os 8 anos até aos 14. Trabalham connosco duas vezes por semana. Depois, se quiserem e tiverem essa oportunidade, hão-de seguir para os clubes e dar seguimento à sua experiência no futebol. São todos franceses. Alguns podem ter ascendência portuguesa, mas não há nenhuma ligação a Portugal. Vieram conhecer o Mangala e ficar a conhecer toda a sua experiência acumulada ao longo da carreira. Não só às crianças como também aos seus pais. Viemos aqui durante três dias, de forma a não interferir muito com as aulas, a escola e as suas atividades", rematou.