
Depois de duas derrotas seguidas que atrasaram o Chaves na luta pelo regresso à 1.ª Liga, os flavienses recebem este sábado, pelas 14 horas, o Portimonense, com o intuito de voltar às vitórias e manter vivo o principal objetivo da temporada. Na antevisão à partida, o técnico Marco Alves garantiu continuar confiante na subida de forma direta e alertou para os problemas que os algarvios podem vir a causar, apesar da fase negativa que atravessam.
Ainda acredita na subida direta do Chaves? "É um jogo de muita importância para as duas equipas. O Portimonense também ainda não tem a sua classificação fechada, ainda não está assegurada a sua permanência e nós também temos os nossos objetivos em aberto. Ainda acredito que será possível a subida direta. Perdemos os dois últimos jogos e se acontecer o mesmo ao Vizela nas próximas semanas, estaremos em igualdade pontual. Lutaremos pelos três pontos nos seis jogos que faltam, mas sabemos que alcançar o Tondela, pela regularidade que tem tido, é muito difícil, mas o Vizela tenha total esperança de ainda o alcançar."
Fase negativa do Portimonense: "Demos que dar a volta por cima, só a vitória nos interessa. Na semana anterior, o Portimonense tinha perdido em Vizela no último segundo jogo e por aí já podemos verificar as dificuldades que nos vão causar. É mais uma equipa que penso que não foi construída para estar na luta em que está neste momento, tem jogadores de muito valor. Se este campeonato foi difícil contra qualquer equipa, temos a certeza que nesta seis jornadas, com tanto por decidir, serão ainda mais difíceis. Se acharmos que algum jogo é mais fácil, tento relembrar logo que perdemos cinco pontos com o Mafra, que é o último classificado, e não queremos que volte a acontecer."
O que esperar do Chaves até final? "Vai ser um Chaves com muita vontade, a acreditar mesmo que é possível e que temos mesmo esse objetivo. Custou-nos tanto, andamos aqui desde o final de junho do ano passado, a trabalhar, tivemos fases más e conseguimos dar a volta e não vamos esbanjar esta oportunidade. Vamos dar tudo e isso é uma garantia. Depois, veremos o que a classificação vai traduzir. Na semana anterior, apesar de termos perdido, já sentimos o apoio dos Valentes Transmontanos, com um estádio mais vivo, com as pessoas na bancada a ajudar-nos e que soube empurrar-nos com o seu apoio. Espero que continuem assim e a acreditar em nós para nos ajudarem nestas últimas seis finais."
Sanca: "É um caso de estudo. É dos miúdos que melhora trabalha durante a semana e obriga os treinadores a olhar para ele de uma forma que os adeptos não conseguem ver, porque reconheço que ele nos jogos não tem conseguido transpor o que faz em treino. Obriga-nos a acreditar nele. Já há algum tempo que não tem a tranquilidade suficiente para encarar o jogo e falta-lhe isso. Acusa muito o peso do jogo e na primeira vez que falha também já há pouca paciência dos adeptos e isso afeta-o muito. Saiu ao intervalo, mas esta semana trabalhou ainda melhor e obriga-nos a nunca desistir dele. Vamos contar com ele até ao final. Em relação ao Pina, também já teve jogos melhores e outros nem tanto, tal como o Soro, e nós vamos gerindo isso, consoante o que mostram nos jogos anteriores e na semana de trabalho. Temos opções e temos dado oportunidades, tentando que eles não adormeçam porque os outros estão prontos e com vontade de ajudar."