Marco Matias criticou os níveis de concentração da equipa no golo do FC Porto, e especialmente, a falta que deu origem ao livre de Fábio Vieira e originou a finalização de Francisco Moura.

«Estou triste, como é óbvio, porque, lá está, jogando contra estas grandes equipas, não podemos cometer estes erros. Estivemos muito bem na primeira parte. Fizemos uma primeira parte muito, muito boa e depois, na segunda parte, mais uma vez entrámos mal. Temos de estar mais ligados, não podemos sofrer aquele tipo de lances que deu origem à falta e depois deu ao golo. E temos de conseguir dar a volta», afirmou o capitão do Farense, à Sport TV.

«Temos de estar mais concentrados. Temos de perceber melhor os timings de jogo. E acho que só todos juntos é que conseguimos dar a volta a esta situação. Acho que nem é tanto o lance de bola parada, porque os golos de livres e cantos acontecem. Agora, aquela jogada que dá o lance da falta é que não pode acontecer», criticou.

Marco Matias lembra que o Farense estava avisado pelo seu treinador sobre os lances de bola parada: «Estávamos alertados que temos vindo a sofrer muitos golos logo no início da segunda parte. E mais uma vez isso aconteceu e não pode. É falta de concentração. Estamos cá para assumir os erros e vamos ter de assumir e vamos ter de mudar isto.

Como pode o Farense dar a volta a um contexto tão negativo? «É possível ganhando. Ganhando, somando pontos. É isso que vamos dar tudo para tentar conseguir os pontos necessários para ficarmos na Liga. E eu continuo a acreditar claramente neste grupo de jogadores que temos aqui. Como disse, vamos lutar até ao fim. Disse lá dentro isso. Acredito e eles todos acreditam que vamos continuar na Liga», garantiu.

O jogador do Farense falou também sobre o falecimento de Jorge Nuno Pinto Costa: «É um momento triste, claro. É o presidente dos presidentes, o presidente com mais títulos. Deu muito ao FC Porto, acho que o FC Porto é o que é hoje, graças a ele. Acho que todas as equipas devem estar um pouco tristes por isso. Não só o FC Porto, têm de se unir todos. É um momento de tristeza para toda a gente e demos as nossas condolências. E a vida continua. É mesmo assim.»