Jovem lateral do FC Porto valoriza concorrência de João Mário
A concorrência de João Mário não intimida Martim Fernandes, bem pelo contrário. Tal é percetível pelo facto de, após ter perdido o estatuto de titular com que iniciou a temporada, o jovem defesa-direito do FC Porto, de 18 anos, já o ter recuperado nas últimas semanas. Algo em que se mostrava apostado há cerca de um mês, quando foi gravada a sua participação no programa 'Jogar em casa', da Sport TV+, e que foi para o ar esta terça-feira.
"Ter um concorrente para a posição é sempre bom, para podermos melhorar, querermos mais e chegarmos a outro patamar. É com competição que chegamos lá mais acima e damos um passo em frente. É importante ter sempre um companheiro que nos dê força para continuar a trabalhar", referiu o jovem, recordando os primeiros passos, em treino e em jogo, pela equipa principal: "Já no ano passado, quando me estreei, acolheram-me bem. Toda a gente gostou de mim. Este ano já estou mais entrosado dentro do balneário e espero ter cada vez melhores relações com os companheiros."
Um dos momentos marcantes desta época, sobretudo para o FC Porto, foi a decisão da Supertaça diante do Sporting. Afinal, esse encontro foi mesmo o pináculo da pressão para o jovem a serviço dos dragões? "Tinha mais no início. Contra o Sporting foi quando tive maior pressão, mas a partir daí, quando entras em campo e dás os primeiros toques na bola, sai tudo do teu corpo, só jogas o teu futebol e fazes o que sabes fazer. A pressão do jogo sai. Todos os jogadores sentem mais pressão antes do jogo começar, no hotel, no aquecimento, mas depois de começar o jogo acalma", disse, regressando ao desenrolar do encontro para admitir que a sua equipa, antes da reação, andou aos papéis: "Começámos bem, por cima do jogo, estava tudo a correr bem, mas quando sofremos o primeiro golo a equipa deixou-se cair um bocado. A partir daí ficámos baralhados com a ideia de jogo, mas o míster deu logo as indicações e tudo voltou ao normal. Conseguimos passar por cima desse problema e correu tudo bem no final".
Regressando aos tempos da formação, escalões em que, de resto, com 18 anos, ainda poderia estar a competir, Martim Fernandes recordou "a maravilha, o sonho", que foi jogar na Constituição e as referências de homens da casa na altura, como Sérgio Oliveira, "um ícone e capitão", assim como Diogo Dalot, uma "referência pela posição e pelo estilo de jogo". "Os meus místeres comparavam-me muito ao Dalot, à sua forma de jogar e sempre me identifiquei com ele", detalhou.
Sobre o futuro, e à boleia de uma questão sobre a afirmação, igualmente muito precoce, de Lamine Yamal, não só no Barcelona como na seleção espanhola, Martim Fernandes admitiu o perfil diferenciado do extremo... mas lançou um embate que poderá não tardar muito tempo a ver-se cumprido: "Não sinto pressão nenhuma. O Yamal é um extremo, gostava de o apanhar um dia. É um grande jogador. Parece que às vezes está a jogar PlayStation pela forma como passa pelos jogadores. Se viesse durante um jogo acho que ia passar mal."
"Ter um concorrente para a posição é sempre bom, para podermos melhorar, querermos mais e chegarmos a outro patamar. É com competição que chegamos lá mais acima e damos um passo em frente. É importante ter sempre um companheiro que nos dê força para continuar a trabalhar", referiu o jovem, recordando os primeiros passos, em treino e em jogo, pela equipa principal: "Já no ano passado, quando me estreei, acolheram-me bem. Toda a gente gostou de mim. Este ano já estou mais entrosado dentro do balneário e espero ter cada vez melhores relações com os companheiros."
Um dos momentos marcantes desta época, sobretudo para o FC Porto, foi a decisão da Supertaça diante do Sporting. Afinal, esse encontro foi mesmo o pináculo da pressão para o jovem a serviço dos dragões? "Tinha mais no início. Contra o Sporting foi quando tive maior pressão, mas a partir daí, quando entras em campo e dás os primeiros toques na bola, sai tudo do teu corpo, só jogas o teu futebol e fazes o que sabes fazer. A pressão do jogo sai. Todos os jogadores sentem mais pressão antes do jogo começar, no hotel, no aquecimento, mas depois de começar o jogo acalma", disse, regressando ao desenrolar do encontro para admitir que a sua equipa, antes da reação, andou aos papéis: "Começámos bem, por cima do jogo, estava tudo a correr bem, mas quando sofremos o primeiro golo a equipa deixou-se cair um bocado. A partir daí ficámos baralhados com a ideia de jogo, mas o míster deu logo as indicações e tudo voltou ao normal. Conseguimos passar por cima desse problema e correu tudo bem no final".
Regressando aos tempos da formação, escalões em que, de resto, com 18 anos, ainda poderia estar a competir, Martim Fernandes recordou "a maravilha, o sonho", que foi jogar na Constituição e as referências de homens da casa na altura, como Sérgio Oliveira, "um ícone e capitão", assim como Diogo Dalot, uma "referência pela posição e pelo estilo de jogo". "Os meus místeres comparavam-me muito ao Dalot, à sua forma de jogar e sempre me identifiquei com ele", detalhou.
Sobre o futuro, e à boleia de uma questão sobre a afirmação, igualmente muito precoce, de Lamine Yamal, não só no Barcelona como na seleção espanhola, Martim Fernandes admitiu o perfil diferenciado do extremo... mas lançou um embate que poderá não tardar muito tempo a ver-se cumprido: "Não sinto pressão nenhuma. O Yamal é um extremo, gostava de o apanhar um dia. É um grande jogador. Parece que às vezes está a jogar PlayStation pela forma como passa pelos jogadores. Se viesse durante um jogo acho que ia passar mal."