
Novak Djokovic, recordista de títulos de Grand Slam, de Masters 1000 e de semanas como número um do Mundo, garantiu esta sexta-feira o seu regresso à final de Miami pela primeira vez desde o (seu sexto) título em 2016 e vai lutar este domingo pela conquista do seu 100.º troféu de singulares no circuito principal, feito que somente Jimmy Connors (109 títulos) e Roger Federer (103) lograram alcançar. Recorde-se que 40 dos 99 títulos de Djokovic foram conquistados em torneios Masters 1000.
Num encontro que contou a presença especial do lendário futebolista argentino Lionel Messi (que atualmente joga no Inter Miami) e também de figuras do ténis como Venus Williams ou Juan Martín Del Potro, o sérvio de 37 anos fez mais uma excelente exibição para arrasar o búlgaro Grigor Dimitrov (15.º ATP e finalista deste torneio em 2024) por 6-2 e 6-3, num duelo em que confirmou a boa semana que tem feito na Florida, perante um adversário totalmente 'rebentado' fisicamente por encontros muito exigentes do ponto de vista físico nas rondas anteriores.
Na final, a 60.ª da sua carreira em torneios Masters 1000 (outro dos seus recordes), Djokovic aguarda pelo vencedor do encontro entre o norte-americano Taylor Fritz, número quatro do Mundo, e o checo Jakub Mensik, 54.º. O sérvio lidera o confronto direto diante de Fritz por incríveis 10-0 e frente a Mensik por 1-0. Esta será a primeira vez desde novembro de 2023 que Djokovic vai jogar uma final em que não defronta Carlos Alcaraz ou Jannik Sinner. A última vez que tal tinha acontecido foi no ATP Masters 1000 de Paris 2023, quando superou precisamente Dimitrov rumo ao título.