Continua a fazer correr tinta o caso de Benjamim Mendy. O lateral-esquerdo foi acusado de alegada violação de uma mulher de 24 anos e tentativa de violação de outra, de 29 anos, na sua casa em Mottram St. Andrew (Cheshire, Inglaterra), em outubro de 2020 e em 2018, respetivamente. O jogador foi ilibado em tribunal, mas agora tem um diferendo judicial com o Manchester City, que deixou de lhe pagar, alegando que este estava indisponível para trabalhar, devido ao processo.
O francês reclama cerca de €13 milhões de salários em atraso, correspondentes ao período entre o dia em que foi acusado de violação e agressão sexual, em agosto 2021, até ao fim do contrato, em junho de 2023.
O jogador abriu um processo no Tribunal do Trabalho e revelou que outros colegas estiveram nas festas que organizou e, inclusive, tiveram relações com mulheres.
«Vários jogadores da equipa principal do Manchester City, incluindo o capitão do clube, estavam presentes nas festas em que eu estive e organizei. Todos bebemos álcool. Todos tivemos relações casuais com mulheres. Todos violámos as restrições da covid-19. Isso não desculpa o meu comportamento, mas sinto que é injusto o Manchester City destacar-me da maneira que eles fizeram. A diferença entre mim e os outros jogadores do Manchester City é que fui eu falsamente acusado de violação e humilhado publicamente», disse Mendy, numa declaração por escrito, citada pelo The Telegraph.
«Não posso deixar de sentir que o clube está a tentar pintar uma narrativa de que eu estava a agir de forma imprudente e a minha suposta imprudência levou-me a ser preso por crimes que não cometi. Gostaria apenas de enfatizar que, na época em questão, eu não estava a fazer nada diferente de vários jogadores da equipa principal do Manchester City», acrescentou.