Miguel Cardoso levou a melhor na eliminatória - fechada esta sexta-feira - frente ao histórico Al-Ahly, nas meias-finais da Liga dos Campeões Africana, e procura agora vencer a competição pela segunda vez na história dos sul-africanos do Sundowns.

Depois de uma primeira mão em casa que terminou a zeros, a equipa liderada pelo técnico luso esteve em desvantagem até bem perto do final no Cairo. Taher Mohamed colocou os bicampeões em título na frente do marcador, mas os anfitriões tiveram um balde de água fria nos últimos minutos do encontro.

Quando parecia que a equipa egípcia estava encaminhada para disputar a terceira final em três anos, Yasser Ibrahim marcou na própria baliza e devolveu a vantagem ao conjunto visitante, devido à regra de golos fora ainda utilizada.

No rescaldo do jogo, o técnico português revelou que a confiança foi fundamental para a passagem: «Confiámos na forma como vivemos estas experiências e na qualidade de cada um. Devo referir também a confiança que temos na nossa família e nos adeptos. Somos como irmãos. Fomos mais agressivos na frente e merecemos o resultado».

«Não escolho qualquer adversário, as finais existem para vencer. Como treinador, é ótimo estar de novo numa final da Champions. Estou grato ao clube, aos meus jogadores e à minha família», concluiu.

Os Bafana Bastyle vão agora enfrentar o Pyramids FC na final, depois dos egípcios de terem vencido os Orlando Pirates no encontro da segunda mão (3-2). Contas feitas e dois empates depois, Miguel Cardoso supera o desafio exigente que teve em mãos e procura levantar o troféu que foge aos Sundows desde 2016.

Na final vai estar também em disputar um lugar no Mundial de Clubes 2029.