
Miguel Oliveira concluiu hoje a sua primeira corrida com a Yamaha M1 e esta não correu propriamente de feição com a dianteira, tantas vezes elogiada, a pregar uma partida ao português e ser parte dos problemas que sentiu. Perante a referência entre a fabricante, o português admite que há trabalho por fazer.
O #88 terminou a corrida em 16.º, uma posição acima da sua qualificação, e ao analisar a sua corrida com a nova moto notou alguns problemas, que explicou: ‘Sofri um pouco sobretudo com a dianteira da moto, não tinha qualquer aderência. Pensei que a pressão [dos pneus] era super elevada mas no final estava até bastante bem. Foi uma sensação muito limitada com a dianteira e assim que largava os travões e tentava fazer com que a moto curvasse tinha uma ligeira subviragem que me fazia ir largo’.
Perante o ritmo demonstrado em traços gerais, há a notar alguma diferença para aquela que deve ser a atual referência da equipa: ‘O ritmo… Considerando que comecei tão atrasado lá atrás e terminei a 6s do Fabio [Quartararo], sei que é difícil de momento mas não podemos olhar para os rapazes do topo e ver o quão longe estamos e temos de olhar para a referência da primeira Yamaha, e essa referência foi o Fabio… Foram 0,250s por volta diria que nos faltam para [estar ao nível] dele’.
Para amanhã Oliveira espera mais dificuldades, e recordou que ter um bom arranque será determinante: ‘Amanhã vai ser ainda mais longo, mais duro, e não sei o que esperar mas será certamente algo mais difícil do que foi hoje, e apenas tenho de me focar no arranque porque vai ser muito importante estar bem posicionado nas primeiras voltas para fazer uma corrida mais fácil’.