Extremo espanhol está a cumprir a segunda época ao serviço do Arouca

Contratado no verão de 2023, proveniente do Saragoça, Miguel Puche está a cumprir a sua segunda temporada ao serviço do Arouca e não esconde a ambição de alcançar um protagonismo nos lobos que ainda não conseguiu, uma vez que tem sido sobretudo opção a partir do banco ao longo deste ano e meio no clube.
"Para esta temporada, gostava de ganhar mais importância no onze inicial. Quem não tem essa ambição, não merece representar este clube. Gostaria também de conseguir alcançar o meu primeiro golo pelo Arouca. Haverá quem diga que não é sonhar muito alto, mas eu gosto de ir conquistando patamares aos poucos e ser feliz no final. Tenho muito orgulho em dizer que represento o Arouca mas, como no passado pelo Real Saragoça, e também me sinto preparado para ter mais responsabilidades e conseguir tornar esta uma temporada de afirmação", disse o extremo espanhol, protagonista da mais recente edição da revista Lobos.
Reconhecendo os paralelismos entre o percurso do Arouca na presente edição do campeonato e a anterior, em que um mau arranque deu depois lugar a uma segura recuperação na tabela, Puche realçou a ambição alta com que se encaram todas as temporadas no clube. "Nós temos sempre em vista, se possível, a qualificação para uma competição europeia. Para mim, conhecendo o clube e, principalmente, a ambição do presidente, sei o quão importante e necessário é terminarmos o ano na luta pelos lugares mais cimeiros da tabela. Não sei se aqui estarei mas tenho a certeza que o clube voltará à Europa. O Arouca tem uma história única no Mundo e sei que nos motiva muito saber que representamos um clube tanto ou mais ambicioso quanto nós", frisou o atacante, de 23 anos.
Além de ter passado em revista a sua longa ligação ao Saragoça, onde fez a formação e deu os primeiros passos na carreira como sénior, Miguel Puche recordou ainda a decisão de se mudar para o Arouca. "Estava a fazer a pré-época com o Saragoça e recebi uma chamada do meu agente a dizer que tinham recebido uma proposta e que existia a possibilidade de assinar pelo Arouca. Foi uma notícia interessante porque tinha uma vontade crescente de jogar fora de Espanha. É algo que, a princípio, pode ser um choque, porque deixas para trás a tua família e os teus amigos, mas decidi correr o risco e aceitar o desafio com muita vontade e muito otimismo", explicou, agradecendo a confiança que lhe foi depositada.
"O Saragoça tinha sido tudo para mim, tinha-me formado no clube mais importante da minha terra e passado momentos muito felizes por lá mas sabia que era o momento de mudar. Também posso agradecer, desde já, a confiança que o clube me passou desde o primeiro dia, principalmente através do Joel Pinho, que fizeram sentir seguros e sem qualquer tipo de pressão em relação à minha decisão. Sabia que queriam contar comigo e isso fez-me sentir confiante quanto à minha decisão", acrescentou, sem negar que foi difícil deixar a família e amigos para trás.
Ainda assim, as conversas com Eugeni Valderrama, que também passou pelo Arouca e foi seu colega em Espanha, só deram mais força à decisão de rumar ao estangeiro. "Falou-me que era um clube muito bom para crescer, com gente muito boa, unida e sempre pronta a ajudar. Essas palavras ajudaram-me muito a tomar a decisão final. Sabia que ia estar bem protegido", contou Miguel Puche, que se mostra perfeitamente adaptado à realidade em que se encontra.
"Tem sido muito boa a minha adaptação a Arouca. Gosto muito desta vila e de todo o ambiente de natureza existente em seu redor. O meu povo de Espanha, da terra em que cresci, também é relativamente parecido, embora um pouco maior... mas muito parecido. Por isso, não foi muito complicada a adaptação. Sou uma pessoa tranquila, que gosta de passear e fazer atividades calmas e por isso gosto muito de viver aqui. O idioma espanhol ser muito falado no balneário também tornou a adaptação muito mais rápida e simples para todos", referiu.
Já sobre as diferenças entre o futebol na segunda divisão espanhola e a 1.ª Liga portuguesa, Puche esclareceu: "Acho que a Liga Espanhola, neste caso específico, a segunda divisão, é um pouco mais tática e todos os emblemas jogam de forma muito idêntica. Aqui, na 1.ª Liga, nota-se muito a diferença porque é mais exigente a nível físico. Penso que esse é o principal componente que diferencia os dois modos de jogar, porque o físico é mais importante aqui que no futebol espanhol, onde existe menos esse trabalho."
"Para esta temporada, gostava de ganhar mais importância no onze inicial. Quem não tem essa ambição, não merece representar este clube. Gostaria também de conseguir alcançar o meu primeiro golo pelo Arouca. Haverá quem diga que não é sonhar muito alto, mas eu gosto de ir conquistando patamares aos poucos e ser feliz no final. Tenho muito orgulho em dizer que represento o Arouca mas, como no passado pelo Real Saragoça, e também me sinto preparado para ter mais responsabilidades e conseguir tornar esta uma temporada de afirmação", disse o extremo espanhol, protagonista da mais recente edição da revista Lobos.
Reconhecendo os paralelismos entre o percurso do Arouca na presente edição do campeonato e a anterior, em que um mau arranque deu depois lugar a uma segura recuperação na tabela, Puche realçou a ambição alta com que se encaram todas as temporadas no clube. "Nós temos sempre em vista, se possível, a qualificação para uma competição europeia. Para mim, conhecendo o clube e, principalmente, a ambição do presidente, sei o quão importante e necessário é terminarmos o ano na luta pelos lugares mais cimeiros da tabela. Não sei se aqui estarei mas tenho a certeza que o clube voltará à Europa. O Arouca tem uma história única no Mundo e sei que nos motiva muito saber que representamos um clube tanto ou mais ambicioso quanto nós", frisou o atacante, de 23 anos.
Além de ter passado em revista a sua longa ligação ao Saragoça, onde fez a formação e deu os primeiros passos na carreira como sénior, Miguel Puche recordou ainda a decisão de se mudar para o Arouca. "Estava a fazer a pré-época com o Saragoça e recebi uma chamada do meu agente a dizer que tinham recebido uma proposta e que existia a possibilidade de assinar pelo Arouca. Foi uma notícia interessante porque tinha uma vontade crescente de jogar fora de Espanha. É algo que, a princípio, pode ser um choque, porque deixas para trás a tua família e os teus amigos, mas decidi correr o risco e aceitar o desafio com muita vontade e muito otimismo", explicou, agradecendo a confiança que lhe foi depositada.
"O Saragoça tinha sido tudo para mim, tinha-me formado no clube mais importante da minha terra e passado momentos muito felizes por lá mas sabia que era o momento de mudar. Também posso agradecer, desde já, a confiança que o clube me passou desde o primeiro dia, principalmente através do Joel Pinho, que fizeram sentir seguros e sem qualquer tipo de pressão em relação à minha decisão. Sabia que queriam contar comigo e isso fez-me sentir confiante quanto à minha decisão", acrescentou, sem negar que foi difícil deixar a família e amigos para trás.
Ainda assim, as conversas com Eugeni Valderrama, que também passou pelo Arouca e foi seu colega em Espanha, só deram mais força à decisão de rumar ao estangeiro. "Falou-me que era um clube muito bom para crescer, com gente muito boa, unida e sempre pronta a ajudar. Essas palavras ajudaram-me muito a tomar a decisão final. Sabia que ia estar bem protegido", contou Miguel Puche, que se mostra perfeitamente adaptado à realidade em que se encontra.
"Tem sido muito boa a minha adaptação a Arouca. Gosto muito desta vila e de todo o ambiente de natureza existente em seu redor. O meu povo de Espanha, da terra em que cresci, também é relativamente parecido, embora um pouco maior... mas muito parecido. Por isso, não foi muito complicada a adaptação. Sou uma pessoa tranquila, que gosta de passear e fazer atividades calmas e por isso gosto muito de viver aqui. O idioma espanhol ser muito falado no balneário também tornou a adaptação muito mais rápida e simples para todos", referiu.
Já sobre as diferenças entre o futebol na segunda divisão espanhola e a 1.ª Liga portuguesa, Puche esclareceu: "Acho que a Liga Espanhola, neste caso específico, a segunda divisão, é um pouco mais tática e todos os emblemas jogam de forma muito idêntica. Aqui, na 1.ª Liga, nota-se muito a diferença porque é mais exigente a nível físico. Penso que esse é o principal componente que diferencia os dois modos de jogar, porque o físico é mais importante aqui que no futebol espanhol, onde existe menos esse trabalho."