A eliminação do Moreirense da Taça de Portugal, frente ao Gil Vicente, trouxe à tona uma preocupação clara para o treinador César Peixoto: a necessidade de reforçar o plantel para o restante da temporada. Apesar de ter lançado Marcelo nos instantes finais da partida, numa tentativa de aproveitar os atributos físicos do central em lances de bola parada, Peixoto admitiu que o plantel está curto, especialmente no setor ofensivo.

Com o foco agora totalmente voltado para o campeonato, onde ocupa tranquilamente o oitavo lugar, o técnico já planeia pedir a contratação de um avançado no mercado de inverno. Esta necessidade é impulsionada pela incerteza quanto ao tempo de recuperação de Jeremy Antonisse e Hernâni Infande, dois jogadores importantes no ataque dos cónegos.

Atualmente, o lote de avançados à disposição inclui Madson, Pedro Santos, Gabrielzinho, Schettine e Luís Asué. Além disso, o médio Alan tem contribuído para o setor ofensivo, mas ainda assim o treinador considera necessário trazer um novo nome para aumentar a competitividade.

A situação de Hernâni Infande é particularmente delicada, uma vez que o atacante da Guiné-Bissau não compete desde março de 2024, ou seja, há quase um ano. Por outro lado, Jeremy Antonisse, que disputou 15 jogos nesta temporada, está mais próximo de regressar, após uma lesão sofrida em dezembro. Apesar disso, a chegada de um reforço é vista como inevitável para manter o rendimento da equipa.

A entrada de um novo avançado promete dar a César Peixoto mais opções e garantir que o Moreirense mantenha a consistência no campeonato, numa altura em que o objetivo é consolidar a posição na tabela e evitar problemas na reta final da época.