A Ducati foi avassaladora na época de MotoGP de 2024: só não ganhou uma das 20 corridas principais, monopolizou vários pódios, e fez mais de 97 por cento dos pontos disponíveis.

Um cenário de domínio que o diretor desportivo da Dorna, Carlos Ezpeleta, não acredita que se repita em 2025 – como afirmou ao jornal AS: ‘No próximo ano já não existirão oito motos da Ducati à frente porque não haverá oito Ducati, e também existiu muito movimento de pilotos. Assim, já não vai haver um domínio e uma alta percentagem de pódios que vão parar aos pilotos Ducati. Não creio que isso volte a acontecer, embora o sistema do mercado livre o tenha tornado possível’.

Até 2024, existiram três equipas satélite da Ducati, e mesmo em 2025 o construtor terá mais equipas satélite do que qualquer outro. Algo que é escolha livre e não uma imposição, como salientou Ezpeleta:

Nós, claro que não obrigámos nenhuma equipa a ir para a Ducati no passado. Simplesmente as equipas escolheram. Pelo preço que a moto tinha e pelo rendimento que a moto tinha, eles escolheram essa moto; aconteceu essa seleção, mas não creio que se volte a repetir.