
Esta quinta-feira, a direção da FPF decidiu desistir do recurso que tinha apresentado ao Tribunal Constitucional e, consequentemente, dar acesso aos contratos de Fernando Santos e da restante equipa técnica.
No centro da polémica está o contrato assinado entre a Federação e uma das empresas de Fernando Santos, a FEMACOSA.
Em 2022, o Expresso solicitou o acesso aos documentos relacionados com os contratos entre a FPF e o selecionador nacional. A nega do organismo deu origem a um processo judicial.
Numa primeira instância, a FPF recorreu no Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra e, depois, no Supremo Tribunal Administrativo. Nas duas ocasiões, a decisão pendeu para a obrigatoriedade de dar acesso à documentação, por ser um organismo com estatuto de utilidade pública.
Sem levar o caso ao Tribunal Constitucional, a nova direção da FPF apresentou a sua decisão em comunicado.
Pode ler aqui na íntegra:
A Federação Portuguesa de Futebol informa que a Direção deliberou, de forma unânime, apresentar desistência do recurso interposto para o Tribunal Constitucional quanto às sucessivas decisões, nas mais diversas instâncias, relativas ao pedido de jornalistas do jornal Expresso para o acesso a um conjunto de documentos, nomeadamente os relacionados com os contratos assinados entre a Federação Portuguesa de Futebol e o ex-selecionador nacional, Fernando Santos, bem como os elementos da sua equipa técnica.
Em nome das melhores práticas da transparência, na defesa das quais a Direção da Federação Portuguesa de Futebol será sempre intransigente, a Federação Portuguesa de Futebol informou já a Direção do Expresso da decisão tomada.