SC Braga e Sporting discutem, este sábado, às 20 horas, a Supertaça de futsal, no pavilhão municipal da Póvoa de Varzim, e Nuno Dias, treinador dos leões, refere que é sempre bom dar espectáculo, até porque as bancadas vão estar cheias, mas o mais importante é erguer o troféu.
«É um troféu que está em jogo e no fim, quando a equipa que o vencer o levantar, ninguém se vai lembrar se jogaram ou mal, se mereceram ou não, se foi quem mais dominou, ou teve maior posse de bola e situações de finalização, ou se foi só sorte. Isso não vai contar para nada no final do jogo e para o futuro para aquilo que é a história deste troféu. Nós queremos sempre jogar bem, mas o importante é vencer. Porém, há uma frase que utilizamos bastante internamente que é: ‘não nos chega ganhar.’ Ou seja, gostamos de ganhar, que é o mais importante, mas com qualidade, jogando bem, fazendo que com quem assiste goste daquilo que está a ver», explicou Nuno Dias, técnico dos leões que procura conquistar a 12.ª Supertaça da história do clube.
Nuno Dias já travou várias batalhas com Joel Rocha, treinador do SC Braga, ao longo da carreira, mas assume que há sempre espaço para inovar, recordando o último confronto entre ambos, na Liga dos Campeões que terminou com um empate a quatro bolas.
«No dia em que acharmos que já não há nada para inventar ou inovar, nesse dia já não estamos aqui a fazer nada. Há sempre margem para surpreender, inclusivamente, no último jogo entre nós na Liga dos Campeões, o Sporting foi surpreendido, porque o SC Braga conseguiu trazer situações diferentes daquelas que nós achávamos que iam suceder. Isso faz melhorar a qualidade do jogo, também dos nossos atletas, porque têm de se ajustar durante as partidas. Apesar de nos termos defrontado já várias vezes, há sempre margem para mudanças.»
O treinador dos verde e brancos ainda deixou elogios ao adversário.
«Olhámos para o SC Braga como um adversário forte, tanto individualmente, como coletivamente. Tem características muito próprios, como por exemplo a subida do Dudu [guarda-redes], também como usa dois jogadores fortes na frente, um mais finalizador e outro que trabalha muito e que ajuda bastante em termos defensivos.»