O Nottingham Forest, treinado por Nuno Espírito Santo, foi eliminado nas meias-finais da Taça de Inglaterra, após derrota por 0-2 frente ao Manchester City. Após a partida, o técnico português não escondeu a dor da eliminação, mas garantiu ter a consciência tranquila, uma vez que a equipa deu tudo para evitar este desfecho.

«Tivemos boas oportunidades. O City começou muito bem, causaram-nos muitos problemas. Marcaram na primeira ocasião e isso mudou tudo. A reação foi boa, foi por margens curtas. Jogámos bem e competimos com uma equipa muito boa, com jogadores talentosos, tornaram difícil a reviravolta. O esforço esteve lá, os adeptos estiveram connosco. Demos tudo», analisou o treinador português, que deixou Anthony Elanga, uma das principais armas do ataque, no banco. «Arrependo-me de muitas coisas, mas não é isso que importa. Tentámos ter uma equipa qe conseguisse gerir o jogo. O Anthony entrou muito bem e criou dificuldades. Quando olhamos para tudo, ainda há muito por que lutar. Quando a tristeza for embora, seremos mais fortes.» «Temos de recuperar, foi muito intenso. A derrota vai custar nas nossas cabeças, mas amanhã é um novo dia para preparar e lutar», completou.

Gibbs-White pede desculpa

Uma das figuras da partida foi Gibbs-White, que, na segunda parte, acertou duas vezes no ferro. No final do jogo, o criativo pediu desculpas. «É devastante. Peço desculpa. Devia ter marcado pelo menos numa das oportunidades», começou por dizer o inglês. «Nunca apanhei tão bem a bola com o meu pior pé na minha vida! Assim que ela acertou na barra, sabia que não seria o nosso dia», explicou, falando do lance ao minuto 65 em que acertou com estrondo na trave. Quando à segunda oportunidade, Gibbs-White admitiu que «o golo teria dado energia ao estádio»: «Se fizéssemos o primeiro, tínhamos feito outro. Era como o jogo estava no momento. Tivemos algumas oportunidades que não aproveitámos. Não foi o nosso dia.»